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Fazer o que se ama e amar o que se faz

Publicado 6.4.2022

Jesús Díaz Ramírez é Supervisor de Elétrica do consórcio Carbonser em Michoacán, México. Apaixonado por futebol e pela família, considera que a curiosidade e a proatividade são fundamentais para o desenvolvimento profissional.  

Engenheiro eletrônico especializado em instrumentação e controle de obras, Jesús Díaz Ramírez nasceu em Guadalajara, no México. Há 19 anos ele trabalha no consórcio Carbonser, entre a Techint E&C e o Grupo Mexicano de Desenvolvimento, dedicado ao fornecimento de carvão mineral para a Central Termelétrica Plutarco Elías Calles. Atualmente, é Supervisor de Elétrica.

Ao longo da carreira no consórcio, ele participou de vários projetos, como a construção de uma planta geradora, o comissionamento de uma mineradora de cobre no norte do México e a engenharia de uma ampliação e repotencialização de uma termelétrica local.

Apaixonado por futebol e pela família, adora o que faz: “Digo ao pessoal da minha equipe que somos muito sortudos porque gostamos do nosso trabalho, de fazer o que é a nossa paixão. Agradeço diariamente essa sorte”.

Pandemia em primeira pessoa

Jesús foi o primeiro caso positivo de Covid-19 no consórcio Carbonser. Ele se contagiou em abril de 2020 e desenvolveu um quadro grave. “Apesar de eu não ter fatores de risco, a doença foi séria. Fiquei duas semanas internado, precisei de oxigênio e de tratamento para pneumonia. Me senti muito mal. Faltei mais ou menos três meses ao trabalho”, conta. Felizmente, sua mulher e as duas filhas não se contagiaram. Para Jesús, a internação foi um marco na sua vida. “Agora tenho uma perspectiva diferente de tudo, porque, quando você volta sabe-se lá de onde, só resta agradecer!”

Melhorias e otimização de processos

O consórcio Carbonser se dedica a receber o carvão comprado pela Comissão Federal de Eletricidade (CFE), responsável pela operação da mina, descarregá-lo, misturá-lo (chegam dois ou três tipos de carvão mineral), armazená-lo e enviá-lo para que seja utilizado na Central Termelétrica, também conhecida apenas como Petacalco.

Durante a pandemia, com a redução da quantidade de carvão comprada pelo governo e a queda das operações nas plantas, o tempo livre foi aproveitado para implementar melhorias. Jesús conta que foi realizado um extenso programa de trabalho que nunca tinha sido possível antes, com melhorias em manutenção, otimização de processos e capacitação de pessoal.

O consórcio Carbonser também costuma acompanhar outros projetos. Em 2018, eles foram pessoal de apoio para a engenharia e a repotencialização de uma termelétrica em um projeto sob a responsabilidade da Techint E&C. “Essa experiência foi realmente desafiadora, porque os prazos eram apertados e precisamos superar vários obstáculos que surgiram. Mas o resultado foi mais do que gratificante: cumprir com os objetivos esperados a tempo e com qualidade”, diz Jesús.

Perguntando a gente se entende

Jesús não hesita ao dizer que conselho daria aos jovens que chegam à empresa: perguntar, participar e opinar. “Perguntem, reperguntem e perguntem mais. Às vezes as pessoas acham que porque têm um diploma devem saber tudo, mas não é assim. A obra é diferente da etapa de estudo, e só perguntando se pode aprender”, recomenda.

De acordo com ele, também é fundamental que os colaboradores participem e deem ideias, porque com frequência as melhores soluções surgem da combinação de diferentes enfoques. “Mais de uma vez me surpreendi vendo jovens calados que, quando decidiam participar, tinham muito a contribuir. Acho importante que nós, como chefes, possamos motivá-los e ajudá-los a fazer isso”, afirma.

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