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Processos de inovação e soluções virtuais

Publicado 3.5.2021

A redefinição do lugar de trabalho, a capacitação on demand, o foco na inovação e a implementação de soluções virtuais são alguns dos desafios do contexto atual, como explicou Pedro Napoletano, Diretor Corporativo de Engenharia, em uma palestra no ciclo “Charlas CAI”.

No âmbito das palestras do ciclo “Charlas CAI”, promovido pelo Centro Argentino de Engenheiros (CAI, sigla em espanhol), Pedro Napoletano, Diretor Corporativo de Engenharia da Techint E&C, deu uma palestra sobre a “engenharia global pós-pandemia”. Ele contou os desafios enfrentados pelo setor de engenharia nesse contexto, as novas formas de organização do trabalho e os processos de inovação voltados para aumentar a produtividade e a flexibilidade das organizações.

A engenharia, como motor e pontapé inicial dos projetos, tem um desafio central que é o trabalho multidisciplinar, com a gestão das informações que fluem internamente, se retroalimentam e se nutrem de fontes externas, como os fornecedores. Isso implica a complexidade de montar redes com muitas pessoas trabalhando com um objetivo comum para um projeto.

Segundo Napoletano, com o início da pandemia, o principal desafio foi desenvolver projetos com prazos apertados mantendo 100% do pessoal trabalhando de casa.

Para isso, era preciso avançar em vários aspectos: flexibilidade de horários e home office, implementação de ferramentas tecnológicas e capacitação do pessoal a distância. “Tivemos que montar um kit tecnológico e começar a entregar nas casas dos nossos colaboradores para podermos trabalhar da mesma maneira, com o mesmo desempenho do escritório e cumprir os prazos exigentes dos projetos”, explicou.

Outro aspecto em que a empresa se concentrou foi a integração dos Centros de Engenharia do mundo todo, em que trabalham mil pessoas no total. “Foi preciso operar com uma grande sinergia de modo virtual, utilizando softwares integrados, homogeneização de procedimentos e padrões, independente das especificidades exigidas por alguns clientes”, disse.

Em termos de inovação, Napoletano mencionou que os drones, embora já fossem utilizados em projetos, começaram a ter mais uso em levantamentos topográficos para obter informações do solo sem que fosse preciso ir a cada lugar.

“O contexto atual nos traz vários desafios importantes para o futuro: a redefinição do lugar de trabalho como ambiente colaborativo e de encontro e com parte do pessoal trabalhando de casa, uma grande capacitação on demand e virtual, o investimento na inovação para estar na vanguarda e a implementação de todos os tipos de soluções virtuais, a fim de diminuir o número de pessoas nos lugares onde os projetos são desenvolvidos. Isso veio para ficar e será um desafio para todos nós da engenharia”, afirmou o diretor.

No final da palestra, ele comentou que o futuro da engenharia está relacionado às energias renováveis, a soluções para o meio ambiente, big data e avanços na medicina. Deu especial destaque às fontes de energia sustentáveis, que ganharam um grande impulso no mundo em 2020, com o lançamento de diversos empreendimentos importantes. Muitos deles “associados ao desenvolvimento de energias renováveis e à possibilidade de utilizá-las para gerar hidrogênio verde e outros combustíveis não fósseis, assim como de captura de CO₂, tanto onshore como offshore”.

 

 

 

 

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