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Nova área de Transição Energética da Techint Engenharia e Construção

Publicado 4.7.2023

A empresa criou a Gerência Corporativa de Transição Energética para acompanhar os clientes com soluções associadas à descarbonização dos processos. Seu gerente, Hernán Milberg, conta quais são os objetivos e projetos futuros.


Em meados de 2020 o Grupo Techint criou uma unidade de Transição Energética (ET, sigla em inglês), sob a responsabilidade de Andrea Rocca, com o objetivo de responder à demanda mundial de descarbonizar as indústrias.

Vários diretores das empresas do Grupo foram chamados a participar. Na época, Hernán Milberg era Project Manager de projetos gerais na Techint E&C. Engenheiro químico, tinha conhecimentos sobre energias renováveis e utilização do hidrogênio como combustível limpo. Por isso, decidiu pesquisar o que estava sendo feito no mundo e estudar algumas iniciativas dentro da empresa. “Começamos a trabalhar em propostas e depois algumas se transformaram em projetos. À medida que o tempo foi passando, vimos a necessidade de criar uma área exclusiva da engenharia dedicada a isso e que garantisse um diferencial”, conta.

Da Argentina para o mundo

Após mais de dois anos, no dia 1º de fevereiro foi formalmente constituída a Gerência de Transição Energética, com uma equipe de nove pessoas: três com dedicação exclusiva e seis com dedicação parcial, que trabalham de outras sedes fora da Argentina.

Milberg explica que a nova gerência conta com a mesma estrutura de outros ramos da engenharia: “Existe um grupo corporativo que cuida das questões de transição energética de modo geral, e há representantes especializados dentro dos escritórios de Engenharia da Área Norte, Área Sul, Sevilha (Espanha), Milão (Itália) e São Paulo (Brasil). Temos uma estrutura matricial ainda pequena, mas a ideia é ir crescendo à medida que surjam mais projetos”.


Descarbonizar indústrias e acompanhar o desenvolvimento do negócio

O papel da área de ET é ajudar as indústrias a se descarbonizarem e acompanhar o desenvolvimento do negócio. A Techint E&C, como empresa de engenharia e construção, tem uma pegada de carbono muito baixa se comparada com outros setores, como os do aço ou de geração elétrica. Por isso, seu papel se concentra em ajudar essas indústrias a se descarbonizarem por meio do desenvolvimento de projetos, aproximando-se dos clientes em etapas precoces para oferecer conhecimento e capacidade de gestão.

“Existem várias maneiras de reduzir as emissões. Podemos orientar um cliente não só do ponto de vista técnico, mas também nos aspectos econômico, financeiro, de habilitações e consultoria tecnológica”, destaca Milberg.

Na vanguarda

De acordo com Milberg, como para o Grupo Techint é importante ter um papel ativo na área de transição energética, torna-se fundamental não só investir em formação como analisar o que está sendo feito no mundo e compartilhar o conhecimento dentro da empresa, por meio de atividades de capacitação. “Devemos ajudar a viabilizar os projetos dos clientes e dar apoio interno aos setores comerciais. Precisamos estar à altura das demandas e superar as expectativas dos clientes, porque a vanguarda faz parte do nosso DNA”.

Na hora de compartilhar as primeiras tarefas realizadas até agora, ele destaca o projeto de captura de carbono para a Basf nos EUA e outro de hidrogênio verde para o México, além de estudos de energias renováveis para a Ternium e a Tenaris, e da construção para esta última do Parque Eólico Buena Ventura, localizado em Gonzáles Chaves, Província de Buenos Aires, Argentina.

Acompanhando as tendências dos mercados

Nos últimos dois anos, o estudo de projetos de hidrogênio na América Latina tem crescido de modo exponencial, em especial no Brasil, Chile, Colômbia e México.

“Vejo que no futuro, a curto prazo, começarão a ser construídos projetos relacionados à transição energética nos países onde temos atividade. Existem as condições perfeitas em termos de recursos naturais para elaborar e exportar produtos como hidrogênio, amoníaco e combustíveis renováveis, que são demandados mundialmente. É muito provável que façamos nossas primeiras experiências em projetos de EPC (Engenharia, Suprimentos e Construção) nessa área. O mundo está pensando em verde, e as novas gerações se sentem atraídas por esses temas. Temos a possibilidade de captar talentos e fortalecer nosso posicionamento como uma empresa de vanguarda”, afirma Milberg.

 

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 Para saber mais sobre transição energética:

Transição energética: explorando o lítio

Um passo à frente rumo à transição energética

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