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Drones, aliados em campo

Publicado 20.5.2021

Eles substituíram os GPS em grande parte do levantamento topográfico de projetos devido ao nível de detalhe e precisão dos dados que permitem obter. No duto Tratayén-Mega, na Argentina, os drones foram utilizados desde o início e se constatou uma melhora na qualidade do produto final que é entregue ao cliente.

Nos projetos EPC os drones se tornaram ferramentas fundamentais porque oferecem grandes benefícios. Nos pipelines, por exemplo, eliminam o risco de haver colaboradores trabalhando perto das valas ou em zonas de declives acentuados. Além disso, permitem identificar precocemente desvios e análises de condições de trabalho devido à sua extensão visual, e facilitam o registro dos impactos gerados em campo.

Além disso, o levantamento com drones melhorou a qualidade da aceitação da obra que se entrega como produto final ao cliente porque permite obter uma quantidade de dados muito superior ao procedimento tradicional com GPS.

Antes dos drones, os levantamentos eram realizados com GPS portáteis, transportados e posicionados por topógrafos. Além disso, para o levantamento das uniões soldadas dos dutos nas valas era usado um bastão extensor e um separador para posicioná-lo acima da junta. O resultado desse trabalho era uma lista de texto com coordenadas e números de junta.

Com os drones e o software para o processamento posterior é feita uma maquete 3D de todo o ambiente onde o projeto é desenvolvido. Assim, além do registro da posição do duto e da cobertura, dos níveis do terreno natural e dos níveis da pista, também se obtém uma imagem completa do entorno.

Como se faz o levantamento de acordo com a obra ou as-built de tubos com drones?

Para o processo de captura de dados as-built é realizada uma fotogrametria antes de fazer a cobertura do duto para gerar um modelo 3D e obter todas as informações desejadas. Além disso, para controlar o movimento de terra é feita uma fotogrametria tipo as-built do terreno antes de começar a intervenção, e outra posterior, após a realização da cobertura. Assim, é possível saber quantos metros cúbicos foram movimentados e as condições em que se entrega o trabalho final.

Depois que os dados são coletados, é executado um processo no software específico DroneDeploy, em que são obtidas a maquete 3D e a ortofoto, que está georreferenciada e pode ser diretamente carregada no AutoCAD para trabalhar sobre ela. Apesar de hoje se usar o DroneDeploy, a ferramenta pode mudar quando for implementada a iniciativa Digital Pipeline 2.0, atualmente em desenvolvimento, que busca atender de forma integral a gestão e a visualização gráfica das informações de projetos de dutos.      

O drone é um aliado fundamental dos projetos da Techint Engenharia e Construção, mas constitui apenas uma entre muitas ferramentas de inovação que têm um grande potencial e estão sendo pesquisadas pela empresa. Sem dúvida, o caminho para a inovação aplicada está só começando.

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