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P76, o projeto emblemático da Techint E&C no meio do mar

Publicado 3.8.2022

Saiba como foi construída essa planta flutuante única: os desafios, os obstáculos e um sonho realizado para quem fez parte dessa história.

Existem projetos impossíveis de realizar? A planta de extração, produção e armazenamento de petróleo P76, instalada em um navio de 330 metros de comprimento no meio do mar, é um claro exemplo de que tudo é possível.

O vídeo “Engenheiros em ação: P76” conta como esse projeto complexo foi executado de agosto a outubro de 2016, com imagens imperdíveis e relatos emocionantes de alguns dos protagonistas.

Essa obra é um marco na história da engenharia no Brasil: exigiu 40 jornadas de carregamento e conexão, mais de 780.000 horas de engenharia e mais de 20,7 milhões de horas de construção, com 70% de mão de obra local. “Ter participado do projeto da P76 foi algo único na minha vida”, disse Edson dos Santos, Engenheiro de Sistemas.

Pedro Mellucci, Gerente de Projeto, relembrou o processo de traslado e montagem do guindaste: “O guindaste levou aproximadamente 40 dias. Chegou por transporte marítimo. Eram mais de 200 contêineres, que foram todos pré-montados como peças de Lego”.

Além disso, um parque especialmente desenhado para montagens e conexões complexas foi criado no canteiro de obras para a P-76, em uma área de 200.000 m² à beira-mar. As várias equipes responsáveis pela construção de cada módulo trabalharam simultaneamente.

Wilson Rosa, Supervisor de Tubulações, explicou: “Os módulos foram montados em cima de um pedestal, pata de elefante como é conhecido popularmente, que viabilizava a entrada de um carro com a linha de eixo para aproximar o módulo do raio de içamento do navio e, por sua vez, ser colocado em cima da embarcação”, contou.

O momento de conexão e içamento foi difícil porque se trata de uma operação que vai contra a lei de gravidade.

Andressa de Oliveira, Engenheira de Administração Contratual, lembrou: “As outras pessoas que não estavam envolvidas no içamento saíam do escritório, da frente de serviço, e iam acompanhar o içamento dos módulos, porque era uma coisa superimpactante para quem estava ali observando. Era realmente o evento do dia”.

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