A plataforma construída pela Techint Engenharia e Construção contribui para o desenvolvimento sustentável do país e é um exemplo da integração de trabalhadores locais em projetos de grande escala.

Jean Paul Prates, presidente da empresa estatal Petrobras, expressou seu reconhecimento pelo grande desempenho da plataforma P-76, um projeto desenvolvido pela Techint Engenharia e Construção.

“Parabéns pelos cinco anos de operação da nossa plataforma própria mais eficiente na produção de petróleo, resultado apurado em 2023 pelo ranking da ANP. São cinco anos de muitos desafios superados e de riqueza gerada para o Brasil. Que 2024 seja novamente de resultados reconhecidos”, declarou Prates em vídeo.

A P-76 se destaca não apenas por sua capacidade de produção, mas também por sua representação como um símbolo do potencial do setor de construção naval brasileiro. Desde seu lançamento, a plataforma tem sido um exemplo do sucesso na integração de empregos locais em projetos de grande escala, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país.

Eficiência e produtividade

A construção da plataforma foi realizada entre 2014 e 2018, em Pontal do Paraná (PR), envolveu 5.000 profissionais, e alcançou um índice de 70% de conteúdo local. Localizada na Bacia de Campos, rapidamente se tornou um símbolo de eficiência, logo de atingir a marca de 150.000 barris de petróleo por dia em menos de oito meses desde o início de sua operação em 2019.

“Temos orgulho de nossa capacidade de execução de projetos que contribuem para o desenvolvimento da infraestrutura e da indústria no país, sem abrir mão da melhoria da qualidade de vida de nossos empregados e de seus familiares. A P-76 é um desses exemplos, um de nossos maiores orgulhos. Uma gigante do mar com uma produtividade tão grandiosa quanto seu tamanho, que permitiu investir mais em conteúdo local e gerar resultados ainda mais efetivos para o Brasil”, diz Thiago de Oliveira, Business Development Director da Techint Brazil.

Guilherme Mello, President of Techint E&C Brazil, destacou os desafios enfrentados durante a construção da P-76, e ressaltou a complexidade do módulo M9, onde ficam os manifolds de produção. “São tubulações de altíssima pressão e de materiais nobres. É preciso acertar no milímetro, não se pode perder uma válvula dessas. Nós automatizamos muito o processo de pré-fabricação e soldagem para garantir isso”, explicou.

Além de seu impacto na produção de petróleo, a P-76 também teve um papel importante no desenvolvimento econômico e social do Brasil. A construção gerou mais de 9.400 empregos diretos e contribuiu para a capacitação de mais de 1.500 profissionais no mercado de óleo e gás.