As duas empresas desenvolverão a engenharia front-end de uma planta eletrolisadora que fará parte do Pacífico Mexinol, projeto que impulsiona a produção de metanol de baixo carbono no México e busca consolidar o país como referência global na transição energética.

A Techint Engenharia e Construção, em conjunto com a Siemens Energy, foi selecionada para realizar a engenharia front-end (FEED) de uma planta de eletrólise de 210 MW que fará parte central do projeto Pacífico Mexinol, em Sinaloa, no México.

A usina será integrada a uma planta de metanol de ultrabaixo carbono, com capacidade de 6.130 toneladas métricas por dia, e deverá produzir mais de 4.000 kg de hidrogênio verde por hora. Com início de operação previsto para 2029, será a maior instalação do tipo nas Américas e uma das maiores do mundo.

“Na Techint E&C, falamos da paixão por tornar os projetos realidade, e isso é ainda mais evidente em desafios de alto impacto como o Mexinol, que nos permitem contribuir com nossa experiência técnica e continuar construindo um futuro melhor para todos”, destacou Esteban Trouet, Project Director.

Por sua vez, a Siemens Energy contribuirá com sua experiência na produção de hidrogênio verde. Sua tecnologia Elyzer P-300 será fundamental para atingir os objetivos de eficiência, sustentabilidade e escalabilidade definidos para esta etapa.

O projeto Pacífico Mexinol é liderado pela Transition Industries em parceria com a International Finance Corporation (IFC), parte do Grupo Banco Mundial. Nas palavras de Rommel Gallo, CEO da Transition Industries: “Este marco representa um avanço significativo em nossa missão de impulsionar a inovação e a sustentabilidade no setor químico. A parceria com a Siemens Energy e a Techint E&C nos permite desenvolver o componente de produção de hidrogênio do projeto Pacífico Mexinol, reduzindo as emissões e contribuindo para a transição energética global.”

Uma vez em operação, o complexo deverá se tornar a maior instalação de metanol de ultrabaixo carbono do mundo, com produção anual estimada em 350 mil toneladas métricas de metanol verde e 1,8 milhão de toneladas métricas de metanol azul, a partir de gás natural com captura de carbono. O projeto representa um marco transformador para a indústria, posicionando o México e seus parceiros tecnológicos como referências globais em inovação e sustentabilidade energética.