Os desafios da engenharia para a Techint E&C no mundo
Publicado 22.10.2021
O CEO da Techint E&C compartilhou sua visão sobre o papel da engenharia com eixo na transição energética, na inovação e na capacidade transformadora junto com Soledad Calcagno, Hernán Milberg, Gabriela Vila e Carolina Eito
Ao iniciar a conversa com os mais de 160 estudantes de Engenharia da Universidade de Buenos Aires (UBA), Carlos Bacher abordou a transição energética como um tema de importância central para o Grupo Techint: “Dentro do Grupo, criamos uma equipe de transição energética, com o objetivo prioritário de descarbonizar a nossa atividade”. Soledad Calcagno e Hernán Milberg, que fazem parte dessa equipe, relataram os aprendizados das suas trajetórias profissionais e suas experiências no exterior. Entre os assuntos abordados, estiveram projeções sobre a redução de emissões de CO² esperadas para 2050, quando a indústria, por exemplo, deve passar de 8,5 Gt para 0,5 Gt.
Depois, Gabriela Vila, que trabalha atualmente na área de Inovação, Gestão de Conhecimento e Tecnologia Aplicada, contou como foi a implementação do AceleraTech e do Clube de Empreendedores durante a pandemia. Sobre os projetos de inovação que estão em desenvolvimento, disse: “Temos mais de 40 iniciativas em andamento nos vários países, que nos dão um panorama de tudo que podemos fazer nessa área. Só para citar alguns casos, demos os primeiros passos na impressão 3D de concreto, com uma startup da Finlândia, e estamos utilizando ferramentas de rastreamento de ativos, que nos permitem acompanhar as soldagens em campo”.
Na sua apresentação, Carolina Eito, Engenheira de Comissionamento e Start-up, explicou como é fazer engenharia em projetos usando como exemplo o caso de Fortín de Piedra, em Vaca Muerta, na Argentina, uma das obras mais emblemáticas de que participou. “Depois de diversas etapas, atingimos o processamento de 21 mm³ de gás por dia, o que corresponde a 13% da produção de gás da Argentina. Foi um projeto de grandes dimensões, com mais de 4.500 profissionais em campo e mais de 265.000 horas de engenharia”, detalhou.
Também usando o exemplo de Fortín de Piedra, Carlos Bacher abordou os eixos em que os estudantes devem se concentrar para o futuro: “Revolução tecnológica e digitalização dos processos; infraestrutura, indústria e serviços mais inteligentes, por meio das ferramentas que a inteligência artificial e a robótica nos oferecem; transição energética, apostando na inovação; geração de espaços de comunicação que promovam e premiem novas ideias; transformação cultural e intraempreendedorismo; ambientes de trabalho que garantam o respeito pela diversidade e a integração cultural”.
Depois, o público pôde fazer perguntas. Várias foram sobre aspectos ligados à transição energética, assunto que, sem dúvida, foi o protagonista da jornada.