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A Jovem Aprendiz que virou gestora: a trajetória de Valéria Freitas

Publicado 26.7.2022

Hoje Engenheira, ela iniciou sua vida profissional trabalhando em vários lugares diferentes até entrar no mundo da construção. Sua dedicação a levou a ser a primeira da família com um diploma universitário.

Conseguir um emprego pode não ser uma tarefa fácil, mas o retorno recebido muitas vezes compensa todo o esforço. Além, é claro, do salário e dos benefícios envolvidos, existe também uma sensação de realização e conquista envolvida em cada trabalho. Para muitos, inclusive, o trabalho é uma extensão da personalidade, de tanto que se identificam com sua profissão.

Fora a dificuldade de conseguir o primeiro emprego, é preciso se manter no mercado de trabalho. Muitas pessoas conseguem fazer isso na mesma profissão ou área, que seguem pela vida toda. Já outras, vão mudando conforme a possibilidade, até encontrar um ofício que realmente se sintam animadas em exercer. Esse é o caso de Valéria Freitas, Engenheira de Obra no projeto Parnaíba V, uma termelétrica construída pela Techint E&C em Santo Antônio dos Lopes, Maranhão.

Na época, ela ainda estava estudando para prestar o vestibular e tentar uma vaga em uma faculdade de Engenharia Civil e seu desejo pela futura profissão casava perfeitamente com o trabalho que estava pleiteando. Ela conseguiu o trabalho e a faculdade, trilhando então a partir daí um caminho de construção da profissional que viria a ser.

Sobre o início dessa trajetória, ela comenta: “Ao ter a oportunidade de conhecer os projetos, de participar de reuniões estratégicas para fechamento de propostas e de ser desafiada dia após dia, tive a certeza que ‘engenheirar’ era o que eu gostava de fazer”.

Valéria é exceção em um país em que o emprego formal ainda é um sonho para grande parte da população. Segundo um levantamento da plataforma iDados, associada ao jornal O Globo, a idade média do primeiro emprego registrado no Brasil é de 28 anos. Isso reforça a importância que programas como o Jovem Aprendiz têm não somente nas vidas dos envolvidos, mas também de suas famílias e comunidades. Para muitos, essa oportunidade é apenas um ponto de partida para uma longa carreira.

Os familiares de Valéria sentiram os impactos de sua persistência. Primeira da família a ter um diploma de graduação, ela rapidamente virou uma referência para todos naquele ambiente.

Olhando para sua carreira, a engenheira relembra a importância das experiências que viveu: “Hoje estou com 29 anos em uma empresa grande. Olhando para minha trajetória de 11 anos, posso dizer que aprendi muito. Poder ser gestora de profissionais que muitas vezes tem só de experiência mais anos que tenho de vida e conseguir passar credibilidade e respeito me faz enxergar que estou caminhando na trilha certa.”

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