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Brasil: Modernização e aumento de eficiência para o futuro da siderurgia nacional

Publicado 8.4.2024

Com a demanda global por aço atingindo níveis históricos, a Techint Engenharia e Construção se destaca no mercado brasileiro ao oferecer serviços especializados para a indústria.

 

Ao mesmo tempo que o Brasil figura entre os principais produtores de aço do mundo, a necessidade de modernização e aumento de eficiência se mostra um desafio inadiável para o desenvolvimento do setor. A Techint E&C compreende tal complexidade e está pronta para atender às demandas técnicas da indústria siderúrgica desse pais com serviços especializados de engenharia e montagem eletromecânica, se posicionando como uma parceira estratégica para os investimentos do setor.

 

Desafios da indústria do aço

Em um cenário marcado pela expansão da produção de aço bruto, atingindo a marca impressionante de 1,951 bilhões de toneladas em 2021, o mercado siderúrgico mundial vive um momento de efervescência, conforme apontam os dados da WorldSteel .

Como líder global no setor, a China se destaca como o maior produtor, respondendo por 53% da produção mundial por ano. Enquanto isso, o Brasil, ocupa o nono lugar no ranking, sendo responsável por quase 2% do volume global.

Contudo, o panorama não é isento de desafios. O crescente influxo de aço chinês no mercado brasileiro tem sido motivo de preocupação para as principais empresas e entidades do setor, que clamam por medidas de proteção diante da concorrência desleal. Segundo matéria da InfoMoney , a disparada de 58% nas importações de aço da China em 2023, aliada à queda na produção nacional e às pressões exercidas por estatais chinesas, tem colocado em xeque a competitividade da indústria nacional.

Nesse contexto, o fortalecimento do mercado brasileiro se mostra crucial, especialmente com foco na exportação do material, visto que dos R$ 210 bilhões de faturamento registrado no país em 2022, cerca de R$ 155 bilhões correspondem ao mercado interno, de acordo com dados do Instituto Aço Brasil . Além disso, a demanda per capita de aço bruto no Brasil, embora inferior a nações como China e Estados Unidos, é alta e evidencia um potencial de crescimento significativo.

 

Como é feito o aço?

Para entender melhor o processo de produção do aço, é essencial acompanhar as etapas que transformam matérias-primas em produtos siderúrgicos prontos para uso. Vejamos de forma simplificada como isso acontece.

• Preparação da carga do Alto-Forno

O processo começa com a preparação da carga das matérias-primas que abastecerão o Alto-Forno, que consiste na combinação de minério de ferro, coque e calcário. Os finos de minério de ferro são aglomerados juntamente com cal e coque, resultando em um produto chamado sínter. Enquanto isso, o carvão é processado na coqueria, transformando-se em coque. Essa carga preparada será utilizada nos próximos passos do processo.

• Processo de redução no alto-forno

As matérias-primas preparadas são então carregadas no alto-forno, que nada mais é do que um reator de grandes dimensões revestido com material refratário para suportar altas temperaturas. Nesse ambiente, o oxigênio aquecido a uma temperatura de aproximadamente 1000ºC é soprado pela parte de baixo do alto-forno. Essa ação faz com que o carvão entre em contato com o oxigênio, gerando calor suficiente para fundir a carga metálica. Desse processo de redução é possível obter o ferro-gusa, uma liga de ferro e carbono, com alto teor de carbono.

• Refino do ferro-gusa

O ferro-gusa, juntamente com sucata de ferro e aço, é levado para aciarias a oxigênio ou elétricas. Nessas aciarias, ocorre o refino do ferro-gusa, onde parte do carbono presente é removido, juntamente com impurezas chamadas de escória. O resultado desse refinamento é o aço líquido, que em seguida é solidificado em equipamentos de lingotamento contínuo, produzindo placas ou lingotes.

• Lingotamento

Os semi-acabados, lingotes e placas obtidas no processo anterior são então levados para equipamentos de lingotamento contínuo, onde são solidificados e moldados de acordo com as necessidades. Essa etapa é fundamental para dar forma aos produtos siderúrgicos, preparando-os para a próxima fase: a laminação.

• Laminação

Nesta etapa, os semi-acabados, lingotes e placas são processadas por equipamentos chamados laminadores. Nesses laminadores, os produtos siderúrgicos são submetidos a forças de compressão que os transformam em uma grande variedade de produtos finais. Dependendo da forma e composição química desejada, esses produtos podem ser chapas, barras, perfis, entre outros.

 

Desafios nacionais e atuação da Techint E&C

É nesse cenário desafiador, mas também repleto de oportunidades, que a Techint E&C reafirma seu compromisso com o desenvolvimento do setor no Brasil. Atendendo a empresas que estão entre as maiores do Brasil em produção de aço bruto, a Techint E&C se destaca não apenas pela capacidade técnica, mas também pela inovação em estudos de construtibilidade de projetos de alta complexidade em modelos 4D, permitindo um planejamento prévio detalhado, considerando toda estratégia de execução, logística interna, içamentos críticos, etc., além da execução de serviços de montagem eletromecânica em geral.

Nas palavras de Thiago de Oliveira, Business Development Director da Techint E&C: “Nossa presença no mercado siderúrgico brasileiro está cada dia mais consolidada, e vem sendo pautada pela excelência técnica dos serviços prestados, e pela capacidade de enfrentar os desafios mais complexos. Estamos comprometidos em contribuir para o fortalecimento da indústria siderúrgica nacional, apoiando nossos clientes na implantação de seus investimentos, oferecendo soluções inovadoras e de alta qualidade”.

Com contratos estratégicos firmados com a Usiminas e a Ternium Brasil, os maiores produtores de aço bruto em Brasil a Techint E&C desempenha um papel fundamental nos investimentos destes clientes para expansão e modernização das operações siderúrgicas no país.

Com a Usiminas, por exemplo, a Techint E&C tem contrato vigente de prestação de serviços de montagem eletromecânica, contribuindo para a implantação de importantes investimentos realizados nos últimos 3 anos, para aumento de eficiência, modernização e aprimoramento das suas operações na Usina de Ipatinga, Minas Gerais.

No caso de Ternium Brasil, a Techint E&C tem sido um parceiro fundamental nos últimos anos, para estudos técnicos de projetos de alta complexidade, utilizando ferramentas de última geração, com equipe especializada em projetos siderúrgicos, e de alta senioridade. Nos últimos anos, um dos projetos significativos realizado pela Techint foi toda a obra para implantação do novo PCI (Pulverized Coal Injection) dos Altos-Fornos, que aumentou a eficiência produtiva da siderúrgica, e, mais recentemente, com os contratos em andamento de Planning, que tem como escopo principal estudos detalhados de construtibilidade, planejamento, estimativas de custo, etc., e o contrato de longo prazo tipo e LTA (Long Term Agreement), de serviços de montagem eletromecânica. Ambos os contratos são executados na Usina de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Diante dos desafios atuais e das perspectivas de manutenção dos investimentos do mercado siderúrgico brasileiro, a Techint E&C se posiciona como um parceiro estratégico, capaz de impulsionar a competitividade e a sustentabilidade do setor, prestando serviços diferenciados para seus clientes, enquanto promove o desenvolvimento econômico e social do país.

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