Sebastián Novillo, Gerente do Projeto Fortín de Piedra, e Alejandro Sconfienza, Gerente de Desenvolvimento da Bacia de Neuquén, participaram do recente Congresso Internacional de Direção de Projetos organizado pelo Project Management Institute (PMI), que reuniu on-line 500 profissionais nos dias 2, 4 e 6 de novembro.

Este ano o congresso fez parte da comemoração dos 25 anos do PMI na Argentina, e foi organizado pelos três Capítulos do instituto no país (Buenos Aires, Córdoba e Nuevo Cuyo). Como em edições anteriores, teve como público-alvo a comunidade de profissionais de direção de projetos, e contou com a participação de nomes de destaque nos âmbitos local e internacional que compartilharam casos de sucesso e tendências sobre novos enfoques.

A partir do lema do evento, “Potencializando a entrega de valor na complexidade”, Novillo e Sconfienza contaram suas experiências relacionadas aos desafios da construção em contextos complexos. Eles descreveram alguns fatores que podem definir o contexto de execução de um projeto, associando-os principalmente às condições geográficas e sociais, que muitas vezes não são estudadas em profundidade e podem ser decisivas durante a obra.

“O contexto em que um projeto se desenvolve deve ser analisado de maneira precoce e monitorado continuamente do início ao fim.  Existem diversos fatores que em geral não representam uma complexidade para a execução, mas podem ser determinantes para o sucesso da obra em certos contextos. As vias de acesso ao local de trabalho, as temporadas de chuva, a qualificação do pessoal do lugar ou as exigências sociais das comunidades de influência, por exemplo, se tornam determinantes na hora de executar os trabalhos”, destacou Novillo. De acordo com Sconfienza, esses fatores que tornam a execução de um projeto complexa devem ser administrados por meio dos processos de Gestão de Riscos. “É preciso identificar, analisar e planejar a resposta para reduzir os riscos, e, caso aconteça um evento, implementar as respostas planejadas e monitorar sua efetividade. Esse processo deve ser repetido continuamente ao longo da vida do projeto”, afirmou.

Ambos expuseram as peculiaridades de alguns projetos de construção no setor de óleo e gás em localizações remotas, descrevendo os principais desafios que foi preciso superar para desenvolver os trabalhos e alcançar os objetivos propostos no prazo e com qualidade. Eles se referiram aos projetos Kamana (no Equador; modificação e ampliação de pads, flowlines, e ampliação de estações), KP-127 (no Peru; construção de uma planta compressora a gás) e Auca (no Equador; modificação e construção de pads e suas vias de acesso, linhas elétricas, flowlines, e ampliação e construção de estações). Eles comentaram como puderam agregar valor em projetos desenvolvidos em contextos complexos e desafiantes.

Este é o quarto ano consecutivo que a Techint E&C tem uma participação ativa no congresso, em função de uma aliança estratégica com o PMI. Atualmente a empresa conta com mais de 80 colaboradores certificados como Project Management Professionals, o que a torna uma das organizações da região com mais PMPs.

No congresso organizado pelo PMI também fizeram exposições Adrián Lasso (Vice-presidente e Líder da Área de Inovação e Novos Negócios da Baufest), Andrea Churba (Diretora da consultora Business Therapy), Martín Parlato (CEO da Posibl), Spencer Horn (Coach certificado pelo CTPC e facilitador pelo Team Coaching International), Sanjay Kumar (Diretor de RH da Western Coalfields Ltd, subsidiária da Coal India Ltd), María Eugenia Rodríguez (Organizadora e criadora do evento anual ForoPMO Today), entre outros.