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A caminho da transição energética

Publicado 12.7.2022

Diana Balaguer, Gerente de Ofertas de Engenharia da Techint Engenharia e Construção: “Da nossa empresa começamos com grandes vantagens em termos de transição energética. Nossas experiências anteriores nos deram grande experiência em lidar com projetos verdes”.

Diana Balaguer trabalha na Techint E&C há 39 anos. Sempre atuou na área de Engenharia e desde o início teve a oportunidade de participar ativamente de grandes projetos na Argentina e em outros países.

Ele é uma das primeiras mulheres engenheiras da empresa e seu desenvolvimento profissional revela um espírito transformador. Ao terminar o ensino médio, a partir do interesse pela matemática e pela química, decidiu estudar Engenharia Química na Universidade de Buenos Aires, Argentina. Pouco tempo depois de se formar, entrou para a Techint E&C, no departamento de Processos, no qual trabalhou em tarefas técnicas relacionadas a cálculo e desenho durante dez anos.

Com essa experiência importante no currículo, Diana começou a direcionar seu interesse para tarefas de coordenação de engenharia. “Elas me permitiam ter uma visão global de cada projeto”, explica.

Seu primeiro trabalho como Líder de Projetos foi a coordenação de uma obra para a refinaria da Petrotrin em Trinidad e Tobago. Depois, atuou em outros projetos na Argentina, Uruguai e Chile. Foi então promovida a Gerente de Engenharia e depois a Gerente de Projetos de Engenharia e Suprimentos. Há dez anos ocupa o cargo de Gerente Corporativa de Propostas de Engenharia.

Ela comenta que, na primeira etapa da carreira, não se falava em inovação como hoje. “Naquela época o nosso principal objetivo era ir acumulando experiência. Cada projeto que desenvolvíamos nos permitia aprender a fazer melhor, de modo mais econômico, mais rápido. Eu diria que inovação era isso, era ir conquistando experiência em vários projetos, explorando a melhor maneira de executá-los”, conta.

Para Diana, a inovação está relacionada a algo novo que agrega valor. Como exemplo, cita o grande impulso da empresa nos últimos tempos rumo à transição energética. Há dois anos ela participa de alguns projetos de transição energética que a Techint está realizando. “Aqui as possibilidades são enormes, embora muitas ainda estejam na etapa de pesquisa”, diz. “Temos um grande compromisso com o desenvolvimento de uma indústria sustentável que não só reduza as emissões de carbono, mas que também desenvolva tecnologias de captura de emissões nos processos produtivos.”

Na sua visão, o caminho se faz andando e, por enquanto, é preciso aprender a driblar as incertezas: “Existe um certo risco relacionado a projetos não testados em escala industrial que ao longo do tempo irá desaparecendo, mas já estamos dando passos firmes”. Nesse aspecto ela destaca que atualmente o maior desafio está concentrado nas áreas de aprendizado e de pesquisa.

Além de avanços em estudos de viabilidade da transição energética, a Techint E&C também acumula progressos no desenvolvimento de engenharias conceituais e básicas, que no futuro devem se transformar em projetos executivos. “Isso nos obriga a avaliar permanentemente o que se está fazendo em outros lugares do mundo, manter contatos com os tecnólogos e com startups, vendo que novos processos são propostos”, afirma. E acrescenta que tudo isso exige um grande investimento em tempo de capacitação e desenvolvimento por parte do pessoal.

Ela destaca ainda o trabalho em equipe e o enfoque multidisciplinar de todas as companhias do Grupo Techint: “A equipe de transição energética, que conta com a participação de todas as empresas – ou seja, Tecpetrol, Tenaris, Ternium, Tenova e Techint E&C –, é a minha primeira experiência com uma abordagem tão ampla e perspectivas tão diferentes, mas enriquecedoras”. Na sua opinião, ainda não está claro com que velocidade o mundo avançará no uso das tecnologias “verdes”, mas diz não ter dúvidas de que o futuro será “verde”.

Nesse contexto, a Techint E&C começa com uma grande vantagem. “Devido à natureza de muitos dos nossos projetos, participamos da gestão e do transporte de hidrogênio, de projetos de amoníaco e de metanol tradicionais, que têm muitas semelhanças com os projetos verdes, de parques eólicos, projetos de hidrogenação de combustíveis, plantas de aminas, estudos de impacto ambiental, entre outros, que durante décadas fizeram parte da nossa competência.  Esses conhecimentos nos posicionam muito favoravelmente para encarar os futuros projetos que a transição energética exige.”

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