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Techint Brasil inicia segunda fase das obras da UTE Jaguatirica II

Publicado 24.9.2020

A usina termelétrica que está sendo construída pela Techint E&C em Boa Vista (RR) acaba de receber e montar os três geradores e três turbinas, sendo uma a vapor e duas a gás, dentre outros equipamentos de grande porte para a segunda fase das obras.

As obras de fundações dos principais equipamentos já estão concluídas e a construção civil prossegue, com a edificação do prédio elétrico, prédio da oficina de manutenção e do setor administrativo, e também a drenagem e montagem dos tanques de armazenamento de água. Além dos três geradores e das três turbinas, já estão na planta grande parte dos equipamentos do Air Cooled Condenser (ACC – equipamento que resfria o vapor promovendo a condensação do mesmo para retornar ao ciclo fechado de água/vapor), que também pertence à “Ilha de Potência” do projeto.

Ainda estão previstas para chegar à UTE neste mês as caldeiras e sistema de by-pass (Diverter Dumpers), complementando os equipamentos principais nesta fase da obra.

Atualmente, cerca de 900 trabalhadores atuam no canteiro de obras e a previsão é ter 1.200

Eficiência e sustentabilidade

A UTE Jaguatirica II contará com equipamentos de última geração e será automatizada e sustentável, garantindo maior segurança no fornecimento de energia elétrica para Roraima. A área total da usina é de aproximadamente 100 mil m², o equivalente a 15 campos de futebol.

Com previsão de iniciar as operações a partir da segunda metade de 2021, a UTE vai atender 70% do consumo de energia elétrica do estado, o que permitirá o desligamento da capacidade de geração a diesel, com consequente redução de custos de geração e de emissões. Atualmente, Roraima é abastecido 100% por termelétricas a óleo diesel, com fornecimento de baixa confiabilidade e com altas emissões de gases do efeito estufa.

A UTE Jaguatirica II vai garantir energia mais limpa e segura para o estado. A expectativa é reduzir as emissões de CO2 em 35% em Roraima, o que representa uma diminuição de 180.000 toneladas por ano de CO2 lançados na atmosfera. As emissões de NOx serão reduzidas em 99%. Espera-se ainda redução no custo de geração do Sistema Isolado de Roraima, único estado da federação fora do sistema elétrico integrado do país.

Para gerar energia, a usina receberá o gás natural que será produzido no Campo de Azulão, em Silves (AM). O gás passará pelo processo de tratamento, liquefação, armazenamento e será transportado por carretas criogênicas (transportam GNL a baixas temperaturas) até a UTE Jaguatirica II.

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