Buscar soluções com a ajuda da tecnologia está no DNA da Techint Engenharia e Construção. Os funcionários têm autonomia e são incentivados a pensar e desenvolver projetos que ajudem a aumentar a eficácia dos processos ou resolver problemas. O “3D além da engenharia” surgiu dessa forma, pelo esforço e ideias colocadas em prática pela companhia com o apoio de TI, que apostou que essa iniciativa resultaria em grandes avanços para a companhia. O projeto foi reconhecido pelo prêmio 100+ Inovadoras – realizado pela IT Mídia – e ficou em 1º lugar na categoria Indústria de Engenharia e Construção.

Esse projeto, assim como outros, é um dos exemplos de transformação digital, levando informações de plantas industriais para a palma da mão dos operários do chão de fábrica. Por meio de tablets e smartphones, que rodam o programas de apoio à tomada de decisão para atividades de engenharia, fabricação e construção; os funcionários conseguem prever com mais assertividade as etapas do empreendimento, além de melhorar a comunicação com as equipes e com o cliente.

Para Marcos Bordon, gerente de Sistemas, o maior resultado não é dimensionado em números, mas em novas ideias. “Usávamos essa força de trabalho como executora e com essas iniciativas, empoderamos os colaboradores, transferindo para o chão de fábrica informações precisas e isso é muito expressivo. Os profissionais passam a pensar fora da caixa e trazer ganhos significativos em termos de redução de custo, por ter essa facilidade e acesso às informações”, explicou.

O programa é aplicado na planta da plataforma de petróleo P-76, que se encontra em fase de conclusão. Entre seus benefícios, conseguiu reduzir a quantidade de hora-homem empregada nas fases de planejamento e construção. Melhorou ainda os processos de logística e preparação para construção, deu maior precisão no processo de simulação e inspirou o uso de modelagem 4D.

Projeto pioneiro

Os projetos de plantas industriais no país convivem com uma realidade muito distinta entre as fases de engenharia e a construção das plantas. Geralmente a fase de engenharia acontece em grandes centros, pela facilidade de mão de obra qualificada. Já a de construção é feita em locais mais remotos, com escassez de mão de obra e recursos tecnológicos, onde usualmente utilizam-se plantas impressas que se transformam na única fonte de informação para o planejamento e construção.

Com o sucesso da aplicação e os resultados alcançados, a Techint se prepara para levar a mesma metodologia digital para outros clientes. A inovação se tornou um diferencial competitivo no setor e o “3D além da engenharia” ajudou a colocar a Techint à frente dos concorrentes. A aposta no projeto também reforça a atuação estratégica da área de TI, que colocou o projeto em prática em conjunto com as áreas de engenharia, planejamento e construção.