Com a finalização do teste, uma das turbinas a gás da usina está apta para fornecer energia para Roraima, único estado brasileiro que não está inserido no sistema elétrico nacional.

Na tarde de uma sexta-feira, dia 28 de janeiro, uma das turbinas do projeto Jaguatirica II, construído pela Techint E&C, iniciou o teste de confiabilidade, que consiste em manter o equipamento em operação por 96 horas ininterruptas e em carga máxima, já gerando energia para Roraima durante o teste, o único estado brasileiro que não está inserido no Sistema Interligado Nacional (SIN). Com garantia de geração de 120 megawatts (MW), a UTE Jaguatirica II será a principal fonte de geração de energia para o estado de Roraima.

“É um dos testes mais importantes do projeto. Exigido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o teste de confiabilidade das turbinas é o que vai garantir que as turbinas e, consequentemente, a termelétrica estará apta para gerar energia comercialmente”, diz Thiago de Oliveira, Gerente de Projeto.

Nesta etapa, a turbina a gás identificada como GT11 iniciou o teste de confiabilidade, conforme critérios contratuais e exigências do ONS. O evento comemorativo, contou com a presença do governador do Estado, Antonio Denarium, que acionou remotamente o botão da turbina: “Hoje foi feito o acionamento da primeira turbina da termelétrica Jaguatirica II, com 48MW no sistema de distribuição de energia no Estado de Roraima.”

Um equipamento essencial para a realização do teste de confiabilidade é o transformador elevador de tensão. “Toda a tensão gerada no gerador, acionado pela turbina a gás, será elevada nesse equipamento para alta tensão e, em seguida, será despachada para a subestação de Boa Vista, que é onde acontece toda a distribuição para o estado de Roraima”, explica Virgílio Alves, Engenheiro de Comissionamento.

Após a finalização deste teste da turbina a gás GT11, a termelétrica seguirá com os testes de confiabilidade das demais turbinas para então estar totalmente habilitada a fornecer energia ao Estado de Roraima, ajudando a cobrir 70% do consumo de energia elétrica de estado, o que permitirá o desligamento parcial da atual fonte de geração a diesel, com consequente redução de custos de geração e da emissão de gases poluentes.