“Sou apaixonada pelo que faço”
Publicado 28.7.2022
Tayhana Cilento, de 25 anos, é engenheira química formada pela Universidade de La Plata, Buenos Aires, Argentina. Começou a trabalhar na área de Engenharia de Processos da Techint E&C há dois anos e hoje participa do projeto Central Térmica Ensenada Barragán. Ela resume a experiência na empresa: “desafios constantes”.
Tayhana conheceu a Techint E&C graças a uma visita feita com a universidade à planta da Tenaris em Campana, na província de Buenos Aires. “Fiquei impressionada com a dimensão das instalações, com a qualidade dos profissionais e com a paixão com que falavam do trabalho”, lembra. Depois dessa visita guiada, Tayhana passou a entrar regularmente nas redes sociais da Techint e assim soube dos estágios de verão.
Algum tempo depois entrou para a empresa como integrante da equipe de Engenharia de Processos. Fazia desde tarefas relacionadas à revisão da engenharia para projetos até o desenho de processos para os clientes. “Executávamos plantas, balanços, memórias de cálculo e a otimização dos processos”, conta.
Depois, em uma rotação do programa Jovens Profissionais, passou a trabalhar na Central Térmica Ensenada Barragán (CTEB), onde é engenheira de pré-comissionamento e comissionamento. Primeiro, atuou avaliando a Engenharia e desenvolvendo um software de gestão para ver o andamento geral dos vários processos que compõem a obra e depois se dedicou a atividades de gestão, entrega documental, recepção e programação, junto com a equipe de Planejamento e Controle. “Fazemos um acompanhamento do dia a dia que ajuda a organizar as várias equipes, com o objetivo de cumprir os prazos com qualidade. É uma grande oportunidade porque ajuda a dimensionar o volume do projeto como um todo e ver como é interdisciplinar”, explica.
Tayhana resume esses primeiros anos na empresa como de “desafios constantes”. O início foi no setor de Processos: “Comecei trabalhando para obras de óleo e gás e de mineração, e como não tinha conhecimento técnico especializado resolvi fazer um mestrado em Engenharia de Petróleo e Gás na Universidade de Buenos Aires para me aperfeiçoar.” Agora, na CTEB ela usa os conhecimentos de processos que traz da sede: “Tive que revisar a engenharia inicial, a nova, o construído e encontrar possíveis inconsistências. É outro desafio que me leva a querer progredir a cada dia”.
A busca pelo aperfeiçoamento constante e a paixão pela engenharia são os motores de Tayhana. “Você pode ficar no sonho e dizer que seria ótimo fazer isso, mas para mim a engenharia é ter a tenacidade e a iniciativa de realizar essa ideia e, um dia, poder olhar e dizer ‘olha o que eu fiz’”, afirma. E acrescenta: “Para quem me pergunta se estudar engenharia é difícil, eu digo que não. Todos os engenheiros que conheço são muito apaixonados, e para mim tudo é questão de ter paixão pelo que se faz.