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Chile: Avanços no SADDN

Publicado 2.11.2023

A Techint Engenharia e Construção está realizando obras de abertura de pista para a colocação das tubulações, e fazendo os movimentos de terra para a planta dessalinizadora e o acesso norte ao esgoto.

Em setembro, o projeto Fornecimento de Água Dessalinizada para o Distrito Norte (SADDN, sigla em espanhol) começou a fase de abertura de pista para a tubulação no km 135. A equipe atual de 35 colaboradores crescerá à medida que forem abertas novas frentes de trabalho.

Tiago Zurita, Gerente de Construções de Dutos, conta: “Estamos executando um trabalho planejado de engenharia construtiva que reduz os riscos relacionados à curvatura da tubulação, uma variável muito importante ao lidar com tubos de 48 polegadas. O desenvolvimento da tubulação é definido para depois ser projetada a execução do fundo da pista. Além disso, temos que enfrentar a dureza do solo, considerando o grande porte do movimento”.

Ele também comenta que está sendo usada maquinaria pesada tanto para a escavação como para o movimento de terra, e destaca o controle amplo e permanente por meio de um levantamento diário, com drones topográficos.

Paralelamente, por meio da empresa IDE, começou o movimento de terra para a planta dessalinizadora em Caleta Viuda. Essa planta tratará a água salgada que será bombeada para o sistema de impulsão e chegará até a mina.

“Serão escavados mais de 80.000 m³ e utilizados 30.000 m³ para aterro. Trabalhamos com maquinaria pesada para uma escavação profunda, além dos equipamentos para o abastecimento de combustível”, explica Rafael Marchetti, Gerente de Construção da Planta Dessalinizadora. E acrescenta: “Estamos cruzando as primeiras duas máquinas para começar os trabalhos de terraplanagem. Deixaremos o terreno pronto para que a empresa Belfi, encarregada das obras marinhas, possa construir”.

Segundo Roberto Díaz, Site Manager, “é fundamental abrir acessos e iniciar logo a pista para nos anteciparmos às dificuldades do terreno e definirmos o trajeto do duto. Os trabalhos deram um ótimo resultado: já temos de 8 a 9 km de pista”.

Ele destaca ainda o progresso da melhoria do acesso entre a estrada B-160 e a área onde será instalada a Estação de Bombeamento 2 (EB2), no PK4 do duto, a uma distância de 2,5 km da estrada. “Hoje estamos trabalhando na escavação da estação de bombeamento, cerca de 50.000 m³ totais, com um avanço próximo a 50%”, detalha.

Roberto também comenta o movimento de terra para a plataforma do acampamento do km 100: “Estamos com mais de 75% da escavação, em um total de 70.000 m³. Esse trabalho estará concluído na primeira quinzena de novembro, e depois começarão as obras associadas à montagem dos módulos com o contratado com a Tecno Fast, que já montou o primeiro edifício no acampamento do km 14, na plataforma 4. Atualmente, trabalhamos na montagem do segundo módulo. Além disso, foi concluída a montagem dos módulos do edifício de Administração, Controle de Acesso e Policlínico, na plataforma 3, faltando somente a habilitação dos serviços e acabamentos. É um grande avanço”. 

Um desafio em cada etapa

O projeto enfrentou com sucesso uma série de desafios, mas ainda há muito pela frente. Um aspecto importante foi a aplicação do Sistema de Gestão Social e Ambiental (SGSA), que incluiu cada exigência da Codelco, da Aguas Horizonte e da Techint E&C. Estão recebendo muito cuidado a flora e a fauna, especialmente algumas espécies em risco de extinção, como a gaivota garuma e um tipo de cacto. Foi preciso confirmar que essas e outras espécies não estejam sendo afetadas, e realocar alguns répteis.

A segurança é outro aspecto fundamental no desenvolvimento do projeto. Nesta etapa, a preocupação está concentrada especialmente na interação dos colaboradores com as máquinas, para evitar acidentes de tráfego.

Rafael destaca a importância de desenvolver uma “enorme sinergia entre os terceirizados, a Techint E&C e o cliente, Aguas Horizonte, já que todos são integrantes importantes de uma grande equipe que deve funcionar articuladamente para avançar com sucesso”.

Independentemente dos desafios pela frente, cada um dos envolvidos no projeto SADDN concorda que o mais importante é: desvio zero e acidente zero. Para isso, é indispensável contar com um planejamento adequado para que a segurança e a produtividade caminhem juntas.

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