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GPNK: Duas províncias ligadas por um cruzamento dirigido

Publicado 9.6.2023

Na sexta-feira, 2 de junho,  completou-se a operação de inserção do cruzamento dirigido do Rio Colorado, um dos marcos  mais  importantes e complexos do  projeto de construção do Gasoduto Presidente Nestor Kirchner (GPNK).  As obras foram realizadas com sucesso, preservando o rio, um recurso fundamental para a região.

As obras foram realizadas com sucesso, preservando o rio, um recurso fundamental para a região. No projeto executado pela Techint Engenharia e Construção e SACDE finalizou a instalação de 1.200 metros de tubulações de 36",  entre as províncias de Rio Negro e La Pampa, na Argentina. A operação, com umas 11h de duração, permitiu a ligação do GPNK por debaixo do Rio Colorado, sem afetar este rio, já que é um recurso chave fundamental para toda a região.

Na primeira etapa, foi construído um túnel piloto de 12 1/4". “Para a sua execução, montou-se um campo magnético na superfície para aumentar a precisão do guiamento da sonda, instalada cerca do trépano. Esta sonda, proporciona informações sobre o  norte magnético e a inclinação e, mediante um software, permite saber a posição do trépano durante a perfuração”, explicou o procedimento, Mariana Zalazar, apontador de obra da operação.

Após isso, foram  realizadas três etapas de alargamento de 26", 36" e  48" para finalmente inserir a tubulação de 36" junto com a camisa de 4" da fibra óptica, que facilitará a comunicação e a operação do gasoduto. Para isso, foram utilizados, aproximadamente, 3.000 m3 de lama bentonítica para extrair até a  superfície o solo perfurado, estabilizar o  túnel e fornecer  flutuação e lubrificação para a tubulação durante a sua inserção.

É o cruzamento mais longo do país com 36 polegadas e, através da perfuração horizontal dirigida (HDD), foi possível realizar a manobra com sucesso e em tempo recorde.

"Foi um desafio enorme realizar o  trabalho em tão pouco tempo e planejá-lo  com pouquíssima antecipação. Fomos o plano de back up que acabou entrando no campo de jogo para fazer o cruzamento, pela impossibilidade de o  subempreiteiro de perfuração local usar seu equipamento, que havia  sido  danificado em um trabalho anterior.  Houve um esforço  enorme e o apoio do  Parque de Gestão de Maquinas(TEPAM) que nos prestou assistência constantemente com a gestão de equipamentos, materiais e reposições", contou Alejandro Aguirre, Chefe de Inovação Corporativa e especialista operacional em cruzamentos por HDD.

O grupo de trabalho contou com  a participação de aproximadamente 60 pessoas de seis nacionalidades diferentes: colaboradores de Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional (CMASS), Logística e Içamento, Ferraria, operadores de equipamentos, ajudantes locais, choferes, pessoal de mestrança, apontadores, dois grupos de subempreiteiros, bem  como técnicos eletricistas e mecânicos do TEPAM, dentre outros.

"Pessoalmente, foi  uma experiência intensa e de muito esforço, mas muito satisfatória. Os trabalhos de campo de HDD são operações contínuas, muitas  vezes com  turnos dobrados, onde é preciso assegurar que não falte nada para não interromper os trabalhos, evitando assim pôr em risco a integridade da perfuração. Foram longos dias em campo para assegurar que tudo desse certo, mas valeu a pena e até tive a sorte de que minha família viesse me visitar e pudesse ver, orgulhosa, o que estamos fazendo", concluiu Alejandro.

 

 

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