Avanços e próximos desafios de um projeto crucial para o Chile
Publicado 29.1.2024
Nas últimas semanas, foram feitos avanços na execução do projeto Fornecimento de Água Dessalinizada para o Distrito Norte (SADDN ). Fique sabendo aqui.
É possível ver os grandes avanços para a dessalinização da água do mar graças ao know-how técnico, maquinarias e profissionais alocados pela Techint Engenharia e Construção a fim de cumprir o prazo de entrega acordado para a execução da obra que atravessará os municípios de Tocopilla, María Elena e Calama, no Chile.
Trabalho conjunto
Martín Jiménez Álvarez, Sr. Project Manager do Sistema de Impulsão, agradeceu o esforço e a dedicação do pessoal que hoje permitem ver o projeto avançando. “Estamos comprometidos com o desafio assumido. Dá para ver que temos uma obra em plena execução e que a equipe está cumprindo o objetivo de respeitar o cronograma e o orçamento”, afirmou.
“Este é um projeto muito importante para a sustentabilidade das operações mineiras de nosso cliente, Codelco, e para todos os habitantes que vivem nas comunidades adjacentes. São 160 quilômetros de tubulações, com um avanço geral de 27%, no nível EPC”, disse Roberto Díaz, Sr. Construction Manager.
Com responsabilidade e sustentabilidade
Martín Marcet, Construction Manager dos Dutos, explica o desenvolvimento das diferentes fases do processo: “Quanto à abertura de pista, atualmente temos três frentes de trabalho. Sobre a fase de manutenção de caminhos e acessos, temos trabalhado nas diferentes frentes de trabalho, que é fundamental para a acessibilidade, garantindo as condições seguras e reduzindo os tempos de deslocamento do pessoal.” Martín explica que, como parte da segunda fase de produção do duto, já receberam a primeira escavadeira, que já está em funcionamento e que logo começarão a receber as tubulações no depósito que está sendo terminado de construir.
Ele acrescenta ainda: “Temos trabalhado a um ritmo constante, com um gerenciamento eficiente, considerando o desafio que implica trabalhar para um cliente como Codelco e a geografia própria do norte do Chile. Além disso, estamos cumprindo a programação e adiantando algumas fases. No início, houve um grande investimento de tempo nos trabalhos de pista a fim de que a zona pudesse ser mais maleável para trabalhar nas fases de montagem”.
Sobre as obras de trabalho na margem costeira, Fernando Catani, Sr. Contruction Manager das Obras Marinhas, salienta os desafios enfrentados e os padrões de segurança que foi preciso introduzir, principalmente pelas características e dimensões do setor, e a interação do pessoal com a maquinaria. “O foco de nosso trabalho tem sido, sobretudo, realizar um ótimo acondicionamento da superfície da Plataforma Cota +6, que é muito irregular, por causa de sua topografia, com afloramentos rochosos. É um trabalho de terraplenagem que, até o momento, registra um avanço de 50% aproximadamente. Temos nos esforçado a cada dia para criar segurança no trabalho e sermos produtivos”, ressalta.
Além disso, indica: “É um mega projeto com aspectos ambientais significativos. A importância dada ao monitoramento, ao controle de gestão e às exigências da Resolução da Qualificação Ambiental (RCA) do projeto, impactam significativamente na coordenação e no planejamento dos trabalhos”.
Quanto ao avanço do prédio para a dessalinização, Rafael Marchetti, Sr. Construction Manager da Usina de Dessalinização, comenta que “durante dezembro, tivemos um grande avanço, chegamos quase a atingir a etapa da finalização da terraplenagem”. Nesta mesma linha, em janeiro, os primeiros alicerces começaram a ser transportados desde Iquique. “Em uma segunda fase produtiva nos próximos meses, será feito o preenchimento estrutural ao redor dos alicerces e, de forma paralela, serão construídos os elementos do underground”, conclui Marchetti.
Desafios que cruzam o atlântico
Apesar da complexidade do contexto internacional dos sete embarques que transportarão quase 9700 tubulações da Índia até o Chile, recentemente atracou o terceiro no Porto Angamos, que já começou a ser descarregado. Quanto ao quarto, atualmente está atravessando o Oceano Atlântico, próximo a chegar ao Estreito de Magalhães. Sobre o quinto embarque, o navio zarpará no início de fevereiro do porto de Mundra, India, e atracará no Chile na segunda quinzena de março.
“Estamos acompanhando de perto até o mais mínimo detalhe. Em qualquer momento do dia, alguém da companhia (quer seja na Índia, no Chile ou na Argentina) está trabalhando para fazer com que o projeto seja um sucesso. Nosso foco de trabalho, sobretudo, está voltado para os aspectos de qualidade e para cumprir os mais altos padrões de segurança, o qual é fundamental para a vida útil do pipeline”, conclui Martín Savino, Project Expediting Manager das Tubulações.