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SADDN: avanços na Usina de Dessalinização e com as Obras Marinhas

Publicado 10.10.2024

Para desenvolver as atividades dentro do prazo previsto, de forma simultânea com Caleta Viuda, Tocopilla, e com o restante do projeto, mais de 4 mil colaboradores estão trabalhando lado a lado, procurando manter os altos padrões de segurança e ambientais definidos.

 

A Usina de Dessalinização é o coração de todo o Projeto de Fornecimento de Água Dessalinizada Distrito Norte (SADDN), pois é a responsável por processar a água do mar para dessalinizá-la e enviá-la, respeitando a qualidade definida, através de 160 quilômetros de tubulações. Com a ajuda das três estações de bombeamento alimentadas pelo sistema de transmissão de energia elétrica, permitirá fornecer 840 litros de água por segundo a três grandes minas: Radomiro Tomic, Chuquicamata e Ministro Hales. “Depois de um ano, podemos dizer que o resultado da primeira etapa do projeto foi positivo, e estamos contentes por isso”, afirmou Roberto Díaz, Sr. Construction Manager, acrescentando que “os principais focos de atenção durante a construção tem sido, além da segurança de nossos trabalhadores, a proteção do meio ambiente e o monitoramento constante dos sítios arqueológicos”.

Para poder avançar com a construção da Usina e com as Obras Marinhas, foi contratado um grande número de colaboradores, já instados no acampamento adjacente ao terreno da Usina, o qual foi construído pela Techint Engenharia e Construção.

“Nosso bom desempenho neste complexo EPC, demonstra o alto nível local e internacional da Techint E&C. Tem sido fundamental o senso de pertencimento e o profissionalismo para enfrentar os obstáculos e resolvê-los. O pessoal do norte do Chile e, em especial, o de Tocopilla, compartilham com o Grupo a resiliência e a ‘paixão por fazer’, comentou Sebastián Lara, Industrial Field Engineer (PJ).

 

Grande progresso

Quanto às Obras Marinhas, atualmente, vem sendo realizada a escavação para a Sentina, localizada na orla costeira (preparada minuciosamente mediante detonações), para começar a seguir com os trabalhos de concretagem. Outra das próximas atividades será a da detonação submarina, requerida para a construção da vala onde serão colocadas as tubulações submarinas que permitirão a entrada da água e o escoamento da salmoura para o mar.

Ao mesmo tempo, na Usina de Dessalinização, as obras civis estão sendo terminadas e avança a montagem dos primeiros equipamentos, incluindo os filtros multimídia e dois dos quatro trens de osmose reversa. Por sua vez, avança com passo firme a construção do prédio para o sistema elétrico e controle da Usina.

“Nosso maior desafio é o trabalho simultâneo na Usina de Dessalinização e nas Obras Marinhas, onde tudo é realizado no quilômetro 14”, explicou Martina Smocovich, Construction Coordinator, e adicionou que tem sido feito um trabalho conjunto com a equipe de Segurança e Meio Ambiente, para avançarem como uma frente unida a fim de minimizar as dificuldades.

Há um alto nível de profissionalismo refletido no projeto: “Somos uma grande equipe. Existe uma sólida articulação entre as áreas de Segurança, Meio Ambiente, Qualidade e Operações, trabalhando de forma conjunta com o Escritório Técnico e de Engenharia, os quais nos proporcionam as ferramentas permanentemente”.

 

Cuidado da segurança dos colaboradores

De acordo com os especialistas, os principais riscos críticos estão nas manobras de carga suspensa e na interação homem-máquina. Por esta razão, as áreas envolvidas planejam as atividades diariamente, analisando e controlando os riscos, realizando inspeções operacionais e utilizando todas as ferramentas de prevenção existentes na companhia.

Alejandro Vaieretti, Project QHSE Manager, explicou que os próximos desafios, em termos de segurança, estarão voltados à gestão aplicada ao processo de montagem, de pré-comissionamento e de comissionamento da Usina de Dessalinização, bem como ao avanço da construção do atracadouro e das escavações das Obras Marinhas.

“Em relação à segurança das atividades das Obras Marinhas, contamos no momento com a perfuração dos mergulhadores para preparar as denotações. O trabalho de mergulho é feito sobre o leito marinho a aproximadamente 28 metros de profundidade. Nosso foco é cumprir a RCA (Resolução de Qualificação Ambiental) e zelar, por sua vez, pela proteção da saúde e pela segurança das pessoas”, explicou Vaieretti, que definiu o projeto como “um grande desafio onde é preciso demonstrar o know-how da Techint E&C, mostrar nossa cultura e valores, e transmiti-los a nossas subempreiteiras”.

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