A construção avança em todas as frentes de Obras Marítimas, Planta Dessalinizadora e Estações de Bombeamento, bem como no desfile e abertura da trincheira do duto e na habilitação do primeiro acampamento.

O projeto Suprimentos de Água Dessalinizada para o Distrito Norte de Codelco (SADDN), conduzido pela Techint Engenharia e Construção e que envolve o EPC (Engenharia, Gestão de Compras e Construção) da Planta de Dessalinização e o Sistema de Captação e Impulsão de Água para a Aguas Horizonte, é uma das obras de maior complexidade técnica e de maior importância que a empresa desenvolveu em seus mais de 70 anos no Chile.

Um ano após o início dos trabalhos em Caleta Viuda, o projeto apresenta avanços significativos.

Foco no trabalho local

Durante o primeiro quadrimestre de 2024, o quadro de pessoal e a quantidade de equipamentos cresceram significativamente, alcançando mais de 3.000 pessoas e 400 equipamentos. Nesse sentido, Freddy Quezada, Gerente de Recursos Humanos do Projeto, destaca o compromisso da Techint E&C com o desenvolvimento regional e a geração de empregos locais. “Aproximadamente 12% dos colaboradores que trabalham nas diversas frentes são da região de Antofagasta, e mais de 200 são da comuna de Tocopilla, o que é um dado muito significativo. Estamos felizes em apoiar e contribuir com as comunidades vizinhas, empregando talentos locais”, afirma.

Ele também acrescenta: “Procuramos integrar as empresas fornecedoras e subcontratadas locais com o propósito de potencializar o envolvimento positivo das capacidades vizinhas em diversos setores, como: oficinas, fabricação e construção de cercas e pré-moldados, transporte de carga (equipamentos e tubos), ferragens, entre outros”.

Progresso da obra

Até o momento, em Caleta Viuda, no lado leste da Rota 1, avançam em bom ritmo a montagem das fundações e colunas dos edifícios da Planta Dessalinizadora, a Subestação Principal e a Estação de Bombeamento (EB) 1, e, em paralelo, trabalha-se na habilitação do alojamento KM 14. No lado oeste da Rota 1, continua a construção do cais auxiliar, onde será escavada a trincheira para a instalação da tubulação offshore. Também foram iniciados os trabalhos na Sentina, de onde a água será bombeada para a Planta Dessalinizadora.

No Complexo Portuário Mejillones (CPM), estão sendo soldados os diversos trechos da tubulação offshore, que serão posteriormente lançados ao mar em direção a Caleta Viuda.

“Pegar água do mar e levá-la a 3.000 metros acima do nível do mar é um desafio enorme, e o primeiro impulso é dado pela EB 1, onde concluímos o movimento principal de terras e estamos trabalhando nas fundações dos edifícios das bombas e dos edifícios elétricos”, explica Rodolfo Escobar, Analista de Operações, que faz parte do Programa de Jovens Profissionais (JP), no Chile.

Além disso, ele acrescenta: “Dada a natureza do projeto, trabalhamos em algumas áreas que são remotas e de difícil acesso. Isso exige uma sólido planejamento e um fortalecimento da coordenação, para enfrentar os desafios da melhor maneira”.

Por outro lado, a EB 2, já com a instalação de trabalho construída, e está sendo concluída com a construção das plataformas para o tanque, as bombas e a piscina; além disso, as fundações foram iniciadas.

Dentro do Distrito Norte, começou a escavação do grande reservatório de água, de onde será alimentado o sistema de distribuição para Radomiro Tomic e Chuquicamata, o qual já se iniciou o armazenamento dos dutos.

Tubulações chegando ao destino

Com relação ao sistema de impulsão, começou a desafiadora fase de abertura de pista no farellón costeiro, onde resta completar apenas 20% da pista fora do Distrito Norte de Codelco. Além disso, mais de 30 quilômetros de trincheira foram executados com três escavadeiras em operação, ao mesmo tempo em que avança o armazenamento e o desfile de tubulações.

Também foi iniciado o transporte e descarga das tubulações nos depósitos N° 5 e N° 6. Nesse sentido, Jenrry Abanto, Supervisor de Transporte, explica os principais desafios: “Os acessos são críticos e muito distantes. Antes de entrar em qualquer um dos depósitos, estudamos o caminho junto com a equipe de Dutos. Não se pode entrar por qualquer lugar: é necessário usar o acesso onde os oriscos e perigos associados ao transporte possam ser controlados.”

Cabe destacar que o transporte de tubulações começa em Mejillones, especificamente no Porto Angamos, e termina no PK 152, em Calama, onde a descarga está sendo realizada para, em seguida, passar para a fase de curvamento. Atualmente, o sétimo e último embarque de tubulações está cruzando o Atlântico, vindo da Índia, e deve chegar ao Chile nos próximos dias.