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Termina com sucesso transporte de tubulações para C20+

Publicado 24.1.2024

Com mais de 2,5 milhões de quilômetros percorridos em 5.610 viagens, o transporte dos dutos do projeto foi concluído sem desvios. A implementação de uma nova tecnologia para avaliar a capacidade de reação dos motoristas, aliada a uma campanha de reforço positivo e incentivos, foram algumas das estratégias que permitiram reduzir estes resultados nesta fase.

 

Com 13.014 tubos e sem incidentes com tempo perdido nem danos para pessoas, terminou o processo de transporte desses insumos fundamentais para o projeto C20+, no Chile, que implicou uma gestão coordenada com transportadoras locais. 

O transporte de tubos, que começou em abril de 2023, envolveu 146 motoristas – habilitados pela Techint E&C – de nove empresas. Foram feitas 5.610 viagens de caminhão do porto de Iquique até o pátio de armazenamento da companhia 

“Nosso balanço final foi positivo e podemos nos sentir orgulhosos, já que o resultado é fruto da soma de esforços de quem participou direta ou indiretamente da atividade, do planejamento até a descarga dos tubos nos vários pontos de armazenamento”, explica Alex Goudie, Subcontracts Administration Manager.

Segurança como prioridade

Durante o transporte de tubos, um dos aspectos mais importantes foi a segurança. Houve um trabalho de prevenção e conscientização dos colaboradores envolvidos, que incluiu o uso da ferramenta Sobereye, que mede a capacidade de reação dos motoristas, e uma campanha de reforço positivo e incentivos.

“Realizamos 100% do trabalho sem incidentes. Nossa avaliação é de que a operação foi positiva e bem-sucedida. Transportar tubos é uma atividade complexa, mas neste projeto deixou de ser, tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista de gestão operacional. Não tivemos nenhum problema ou acontecimento que tenha despertado um alerta maior. A equipe contou com pessoas experientes que têm um grande senso de responsabilidade, além de compromisso e profissionalismo. Trabalhamos de maneira colaborativa e com um espírito de one team”, afirma Alex Goudie, que desempenhou um papel crucial no projeto, organizando as tarefas e estabelecendo as diretrizes. 

O árduo trabalho começou com as empresas terceirizadas, após a definição do número de colaboradores com que contariam na atividade. Depois houve o processo de credenciamento e habilitação interna pela Techint E&C. Os motoristas tiveram que cumprir as exigências legais e utilizar os elementos de segurança definidos pela empresa.

De acordo com Alex, a checagem era permanente, em conjunto com o Centro de Monitoramento de Trânsito. “Chegamos à conclusão de que o principal risco estava relacionado ao comportamento humano. Por isso, cumprimos todas as medidas de prevenção descritas no procedimento”, diz.

Vicente Fuenzalida, Operations Analyst, destaca: “No projeto C20+, houve cerca de 100 motoristas credenciados e operando. Chegamos a usar de 50 a 60 caminhões simultaneamente. O maior número foi no início de novembro, com 60 veículos em um dia”. 

 

Inovação com a ferramenta Sobereye

A novidade deste projeto foi a implementação de uma nova ferramenta, chamada Sobereye, que foi aprovada na prova piloto. “É um controle de velocidade de reação da pupila, baseado na resposta específica de cada motorista a estímulos luminosos. De acordo com a linha de base de cada um, podemos saber pela resposta visual se há sinais de cansaço e sonolência, uma das principais causas de acidentes. Investimos US$ 30.000 nessa tecnologia para atender a única variável que não estávamos controlando”, explica Alex.

 

Campanha e incentivos

Como parte do Plano de Segurança, foi realizada uma campanha de reforço positivo com incentivos. Os motoristas que se destacaram no ranking foram premiados. 

Vicente detalha: “A ideia de premiar os motoristas com o melhor desempenho foi da Gerência de Terceirizados e em conjunto com a Gerência de Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúdeda Gerência de “CMASS”. Buscamos obter um número baixo de desvios, excesso de velocidade ou qualquer outro comportamento que pudesse afetar o transporte da carga, uma atividade fundamental e de grande porte”.

Ele acrescenta: “Em geral, os motoristas que mais se destacaram foram os que realizaram mais viagens, o que foi comparado com seu comportamento e desempenho, além de não terem desvios durante certo período de tempo”.

Também foram organizadas reuniões de segurança com todas as transportadoras, em que se apresentaram os indicadores e desvios de cada empresa, suas consequências e o planejamento futuro. Os fornecedores foram incentivados a relatar suas iniciativas e ações de melhoria.

Maiores desafios

Alex ressalta que foi crucial terminar a operação da mesma maneira que começou. “Houve dois grandes desafios cumpridos: o principal foi que todos os participantes voltaram sãos e salvos para casa; o segundo foi aproveitar todas as lições aprendidas, tanto operacionais como de segurança, para transmiti-las a outros projetos e transformá-las em um valor econômico para o negócio”, comenta.

A sinergia entre a equipe da Techint E&C, as empresas terceirizadas, a supervisão e os encarregados foi fundamental para obter bons resultados. 

Os números

- Cerca de 2,5 milhões de km percorridos

- 133 caminhões utilizados

- 7.000 testes de bafômetro aplicados aos motoristas

- 4.500 controles de cansaço e sonolência com a ferramenta Sobereye 

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