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“Se pudesse voltar no tempo, não mudaria absolutamente nada”

Publicado 22.7.2022

Eduardo Montes de Oca concluiu o programa de Jovens Profissionais e deixou o México para enfrentar novos desafios. O destino? O Projeto Auca, no Equador. “É incrível poder conhecer culturas diferentes, ver como se trabalha em outros países.”

Eduardo Montes de Oca é engenheiro mecânico formado pelo Instituto Politécnico Nacional (IPN) do México. Está na Techint Engenharia e Construção há pouco mais de quatro anos e atualmente é Engenheiro de Projetos Industriais no projeto Auca, no Equador. Trabalha apoiando os dois líderes de obra, coordena tarefas das várias fases da construção (civil, mecânica, piping, eletricidade e instrumentos), acompanha os diferentes projetos e monitora o avanço construtivo e a programação com área de Planejamento, Controle de Gestão e Orçamentos. Além disso, lidera trabalhos críticos diretamente com o cliente, como os que envolvem paradas de poços e interconexão com as instalações existentes.

Seu primeiro passo na empresa foi no setor de Engenharia na sede do México, no departamento de Mecânica, revisando plantas e verificando os sistemas auxiliares HVAC (heating, ventilation and air conditioning) e SCI (Sistemas Contra Incêndios) para propostas e projetos. “Desde que cheguei eu sabia que estava em uma empresa grande, que poderia me desenvolver de uma maneira exponencial no âmbito profissional e também no pessoal”, comenta.

Qual foi o maior desafio que enfrentou no trabalho?

Chegar a um lugar onde não conhecia ninguém. Queria saber mais sobre a cultura do país, tenho a curiosidade e o interesse de aprender sempre algo novo, convivendo com os meus colegas. É incrível poder conhecer outras culturas, ver como se trabalha em outros países, ir para a selva do Equador, perto da Amazônia, e ver o trabalho desenvolvido lá.

Como foi o seu expatriação para o Equador?

Cheguei ao Equador sem conhecer o projeto, sem conhecer ninguém e sem nunca ter pisado no país. Os primeiros meses foram difíceis, mas tive o acompanhamento do meu chefe direto, que me disse para fazer exatamente o que eu fazia no México, porque tinha brilhado assim e novamente faria um excelente trabalho no Equador. Isso me encheu de motivação para seguir em frente. Aos poucos fui assumindo mais responsabilidades, mais projetos e mais abrangências, sempre com o apoio de colegas excepcionais. Consequentemente, minha permanência, que seria de seis meses, acabou se estendendo até um ano e meio.

É um desafio, mas ao mesmo tempo é muito gratificante ver como a Techint desenvolve projetos em lugares onde eu nunca tinha pensado que poderia haver algo tão grande. Hoje posso dizer que ter a oportunidade de viver uma experiência internacional é bom para qualquer jovem profissional, de todos os perfis. Se pudesse voltar no tempo até o momento em que fui indicado para trabalhar no Equador, não mudaria absolutamente nada.

Que conselho daria a alguém jovem que está começando a trabalhar em uma empresa de engenharia e construção?

Aproveite cada momento, tenha metas a curto e médio prazos, e acredite em si mesmo. Por algum motivo você entrou para essa empresa. Grandes pessoas fazem uma grande empresa, e estar dentro é motivador. Além disso, lute com força para atingir todos os objetivos que se propuser, porque aqui eles são possíveis.

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