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“Com o T de Techint no peito”

Publicado 26.1.2022

Marcelo Quezada, atual Project Manager (PM) de Los Bronces IV, resume o que a empresa gerou no Chile ao longo do tempo: orgulho e lealdade. A seguir ele compartilha algumas recordações da vida profissional e explica como formar equipes de trabalho bem-sucedidas.

Marcelo Quezada vive permanentemente em desafio. Ele é o Project Manager de Los Bronces IV, no Chile. A Techint Engenharia e Construção está substituindo 32 km de duto para o cliente Anglo American entre a cordilheira dos Andes e a região de Colina em Sector Chacabuco, atravessando encostas, pontes e túneis. 

Hoje Marcelo é reconhecido como um grande formador de equipes. Mas quando foi nomeado PM em um dos primeiros projetos em Los Bronces, em 2016, o chamado Los Bronces 2, tinha poucos anos de empresa. “Foi difícil, senti uma grande rejeição no início, por meio de comentários e atitudes. Mas superei. Eu me lembro que imprimi as funções que a empresa estipulava para os gerentes de projeto, reuni todo mundo e distribui as cópias. Disse claramente: a empresa me designou para desempenhar essas funções e, portanto, tenho que cumpri-las. Quem tiver algum problema com isso pode procurar o Gerente Geral e pedir para ser transferido. Depois, tudo se ajeitou na equipe. Quando participei das primeiras reuniões com a AAS [Anglo American Sur], eles esperavam ver os históricos da Techint. A equipe da AAS não me conhecia. Hoje a história é muito diferente. Tenho amigos em todas as áreas da AAS e nas empresas colaboradoras”, conta.

Marcelo entrou para a Techint E&C em 2013, como Gerente de Construção para o projeto Minera Escondida Water Supply (EWS) com a Bechtel, na área de High Voltage. Ele relembra vários desafios enfrentados ao longo da carreira, como a “pressão” nesse primeiro projeto: devia dar respostas rapidamente em um projeto muito importante para a empresa. 

Em uma reunião de trabalho com supervisores, um colega lhe disse que no futuro ele seria “um duteiro, e o primeiro PM chileno”. Na hora ele se surpreendeu com o termo, mas hoje se sente muito integrado a esse tipo de trabalho.

Para Marcelo, a experiência de obra é fundamental para formar profissionais. “Em nenhuma universidade ensinam o que se pode aprender em campo. Por isso, cada engenheiro novo que entra tem que passar pela área de Operações, que é o core do nosso negócio. Tem gente que prefere trabalhar no escritório, mas nesse setor é imprescindível ir a campo. É o que dá a experiência necessária para conquistar a confiança do cliente. Você aprende como fazer as coisas de um modo melhor e evita repetir erros”, diz.

Os cinco segredos de um project manager para formar una boa equipe 

Uma das variáveis fundamentais para garantir o sucesso de um projeto é o bom trabalho em equipe. Marcelo diz que, para conseguir isso, é preciso se concentrar em cinco aspectos fundamentais: 

  • Em primeiro lugar, o objetivo deve ser claro, o que sempre leva ao sucesso do projeto. “Para isso precisam ser estabelecidas metas que permitam alcançar esse objetivo, comunicá-las e compartilhá-las de forma clara com a equipe, para que todos estejam alinhados.” 
  • Em segundo lugar, é bom promover a comunicação e o respeito. “É importante que todos se sintam à vontade para perguntar o que precisarem saber: as portas sempre devem estar abertas. Além disso, gosto de contar as minhas experiências para que funcionem como aprendizados compartilhados. E jamais exponho ninguém na frente da equipe, sempre comento os erros em particular. O importante é que a pessoa fique motivada, e que acabe sentindo que pode e quer fazer melhor.” 
  • Em terceiro lugar, é preciso procurar pessoas que tenham uma boa atitude em relação ao trabalho. “Sempre digo que não procuro o melhor jogador, mas sim o honesto e confiável. As pessoas com uma boa atitude podem se formar e atingir excelentes resultados com a orientação de um líder e dos colegas. Mas um colaborador que se sente superior ao outros e é individualista pode trazer problemas na hora de trabalhar em equipe.” 
  • Em quarto lugar, há dois fatores que condicionam todos os processos de trabalho: a paixão e o compromisso. “Se as coisas não forem feitas com paixão, elas não perduram no tempo. E nesse setor, sem compromisso não se vai longe. Eles são o sal e a pimenta do nosso trabalho.”
  • Por último, “é fundamental trabalhar em equipe com o cliente, estar perto e conhecer as necessidades, as preocupações dele, porque todos vamos na mesma direção e temos o mesmo objetivo: o sucesso do projeto”.

Um gerente de projeto internacional

Com essa filosofia, aquele PM desconhecido que precisou abrir o seu caminho hoje é uma pessoa respeitada e querida no continente todo. “Como a Techint é uma empresa multicultural, é comum conhecermos pessoas de vários lugares do mundo. E isso é muito rico, porque conhecemos culturas e realidades diferentes, e podemos ampliar a perspectiva a partir de outros pontos de vista. Isso é muito valioso, e os projetos se enriquecem. Graças a essas interações, hoje tenho amigos brasileiros, colombianos e argentinos, entre outros”, diz Marcelo. 

Ele destaca ainda que a Techint E&C é uma muito respeitada e valorizada no Chile: “As pessoas estão totalmente comprometidas com a empresa, porque têm orgulho de trabalhar na Techint. Ela oferece o que todos nós buscamos: oportunidades de crescimento, desafios e reconhecimento. É muito significativo que a maioria dos funcionários tenha muitos anos de história na empresa. Todos temos o ‘T’ estampado no peito”.

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