Desde muito novo, quando liderou o desenvolvimento comercial da Usina Pesquería, Alberto Moscosa decidiu vincular sua carreira como engenheiro às obras e trabalhos na área. Atualmente, enfrenta seu maior desafio até o momento: a construção de duas das fábricas da refinaria Dos Bocas, no México.

Ao falar sobre os diferentes projetos em que esteve envolvido durante sua carreira na Techint E&C, Alberto Moscosa muitas vezes recorre à metáfora das crianças. “Cada projeto é como uma criança, suponho”, Alberto gosta de repetir: diferentes entre si, com desafios e características próprias, concebidos em circunstâncias particulares. Alguns são mais "obedientes e complacentes", outros são mais "rebeldes", mas ele está unido com cada um deles por um intenso afeto e orgulho que dura por toda a vida.

Aos 27 anos, Alberto assumiu a etapa de desenvolvimento de um dos projetos mais emblemáticos que a Techint E&C realizou no México: a Usina de Pesquería, que atualmente fornece energia para as empresas do Grupo Techint no país. Foram dois anos e meio de crescimento profissional, nos quais esteve à frente da equipe que executou a engenharia conceitual e básica.

“Depois de definir os principais equipamentos, preparamos uma oferta ao Grupo, negociamos um contrato e finalmente assinamos um EPC de 500 milhões de dólares”, lembra. Até então, Alberto era o responsável pelo projeto. Mas quando chegou a fase de execução, ele teve que se afastar. “Eu não tinha experiência ou maturidade para liderar um projeto de 500 milhões de dólares”, ele admite. No entanto, ele sempre permaneceu muito ligado a Pesquería. “Era como meu filho: dei a luz e cuidei dele durante seus primeiros anos.”

Aprendizado na área

Foi com a Central de Pesquería que Alberto se apaixonou pela execução de projetos. E desde então até hoje ele sempre esteve envolvido no trabalho.

“Quando você sai em um projeto você entende muitas coisas”, diz Alberto. "Ele entende por que tantas pessoas optam por deixar o conforto do escritório para começar o trabalho e ele entende slogans como 'paixão por fazer'." “Tudo faz sentido lá”, acrescenta. Isso porque, ao contrário de outros empregos, a construção de projetos cria uma sensação muito concreta de realização que não é tão prevalente em outros setores. Um tipo de realização que muitas vezes se materializa no curto prazo, ou no mesmo dia. “Algo em que você pensou um ano atrás, você vê sendo executado. Uma decisão que você toma esta manhã, à tarde você pode ver os recursos mobilizados para levar a cabo essa decisão. Pessoalmente, é terrivelmente satisfatório."

Os desafios do Norte III

Para o desenvolvimento da planta Norte III, localizada em Ciudad Juárez, no México, muitos obstáculos tiveram que ser superados. Alberto define algumas delas como “dor de cabeça tortuosas, reais ou quase traumáticas”. Para começar, era um projeto iniciado por outra empresa, que faliu antes de concluir a transferência para a Techint E&C. “Foi uma montanha-russa de seis meses em que em uma semana o projeto morria e voltava à vida pelo menos duas vezes”, lembra.

Terminada esta etapa, quando a equipe começou a trabalhar, surgiu um problema com um pré-fabricante de tubos. Então, durante a fase de teste de pré-comissionamento, uma placa principal queimou. Comprar um novo significava parar de testar por 9 meses. "Com o grupo de engenharia, o grupo de construção e o grupo de start-up, desenhamos uma placa, enviamos o equipamento para os Estados Unidos para comprá-lo e em uma semana, do nada, fizemos uma nova placa", orgulha-se.

Dos Bocas: jogar nas grandes ligas

A refinaria Dos Bocas é para Alberto um dos principais desafios de sua carreira até hoje. Não só a nível pessoal, mas para a empresa. Dentro da refinaria, a Techint é responsável por alguns processos de refino e um processo de geração de energia, que é especificamente aquele que Alberto é responsável.

“Pelo menos na América do Norte, a empresa nunca teve um contrato tão grande quanto o que tem hoje em Dos Bocas.” "Está chegando às grandes ligas", diz ele. “Quem trabalha em engenharia e construção sempre sonha em participar de um projeto como Dos Bocas.”

Mas isso também implica um grande desafio. “Não há lugar para errar. Este é um projeto para especialistas e profissionais. Tecnicamente não representa algo que não fizemos antes”, diz Alberto. O grande desafio deste projeto, além do seu tamanho, está no prazo. “Além de desafiar o prazo de construção, desafia os prazos de engenharia e compra de equipamentos.”

O gosto pela vida itinerante

Junto com sua esposa, Alberto morou em Monterrey, Cidade do México, Ciudad Juárez e agora em Tabasco. Eles sempre tomaram isso como uma aventura, como uma fonte de emoções que lhes proporcionou experiências muito boas. “Estar em constante movimento oferece a emoção de descobrir algo novo de vez em quando. Há quem goste, há quem não goste. Gosto muito”, diz.

O orgulho de trabalhar na Techint E&C

Alberto aponta três valores que o fazem sentir orgulho de fazer parte da empresa. O primeiro é o compromisso com seu povo. “Quando as coisas ficam apertadas, seja uma crise global como a pandemia, a de 2008, ou uma crise específica, a empresa sempre se esforça para proteger seu pessoal”, diz ele. E acrescenta: “Gosto de trabalhar numa empresa que ajuda as pessoas quando as coisas vão bem, mas quando as coisas vão mal também ajuda”.

Em segundo lugar, Alberto menciona o compromisso da Techint E&C com a integridade e seus valores. “Trabalhando na empresa há 13 anos e tendo participado de muitas negociações contratuais, fico tranquilo em poder dizer que trabalho em uma organização com integridade e transparência”, afirma.

Por fim, ele menciona a força e o apoio que significa fazer parte do Grupo Techint. "O Grupo unido tem uma força que nenhuma outra empresa de Engenharia e Construção da América Latina tem, e isso é um grande diferencial."