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Caminho percorrido em equipe

Publicado 26.9.2023

Saiba como foi desenvolvido o Gasoduto Presidente Néstor Kirchner (GPNK), que nasceu para mudar a matriz energética da Argentina e da região.

 

O projeto, executado em tempo recorde, foi pensado para unir muito mais do que as quatro províncias argentinas pelas quais passa. O GPNK foi um trabalho conjunto, com marcos surpreendentes e prazos desafiadores.

É uma história de engenharia, construção e tecnologia, mas também é uma história humana, em que mais de 4.000 colaboradores no pico das obras, 10.000 pessoas envolvidas diretamente e cerca de 40.000 indiretamente deram tudo de si para construir esse gasoduto projetado para mudar a matriz energética da Argentina e da região.

Quando a última das 18.000 soldagens terminou, a equipe que executou o trabalho se abraçou e comemorou. Simbolicamente, a UT Techint SACDE acabava de conectar o último trecho da obra de infraestrutura energética mais importante das últimas quatro décadas na Argentina: o Gasoduto Presidente Néstor Kirchner. Com 573 km de extensão e 36 polegadas de diâmetro, leva energia de Tratayén, na província de Neuquén, até Salliqueló, na província de Buenos Aires, passando pelas províncias de Río Negro e La Pampa.

Dividido em quatro trechos, o GPNK é um marco devido à quantidade de procedimentos envolvidos, à tecnologia aplicada, aos desenvolvimentos próprios e ao grande cuidado com os detalhes. Sua construção, no prazo recorde de oito meses, foi possível graças à simultaneidade das tarefas e ao compromisso de uma equipe multidisciplinar que apoiou as equipes de soldagem automática, com profissionais da Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, México e Turquia.

O Gasoduto Presidente Néstor Kirchner permitirá ampliar a capacidade de transporte de gás da jazida de Fortín de Piedra, com o objetivo duplo de substituir as importações de gás feitas pela Argentina e aumentar o fornecimento de energia aos usuários e às plantas. O país poderá oferecer gás a preços competitivos para indústrias, comércios e residências, o que economizará mais de US$ 4,2 bilhões por ano em importação de combustível.

Por isso, o GPNK é uma peça-chave para a história energética local. Seus 573 km atravessam 85 cruzamentos especiais compostos por estradas, linhas elétricas, ferrovia e leitos de rios. Foram conectados 47.700 tubos de aço de 12 metros de extensão e 36 polegadas de diâmetro, transportados em 12.000 viagens de caminhão. A construção foi executada em três frentes de obra, durante 178 dias de trabalho, graças à implementação de duas plantas soldadoras de junta dupla e à incorporação, pela primeira vez no país, de equipamentos de soldagem automática, que reduziram os prazos. Assim, foi possível avançar de 2 a 4 km por dia, com picos de rendimento de até 8 km.

Orgulho. Esforço. Sentimento de pertencimento.

Os últimos canteiros de obra estão sendo desmontados. O pessoal que continua em campo espera indicações para se apresentar em outros projetos. Para o gasoduto, e para a Argentina, essa história está só começando.

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