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“É preciso continuar se formando e não deixar passar as oportunidades de capacitação”

Publicado 3.10.2023

Julieta Molina é Engenheira Ambiental e Gerente de Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde (CMASS) da Techint Engenharia e Construção.  Nesta entrevista, ela nos conta os projetos dos quais fez parte e os desafios que teve que enfrentar no caminho.

 

Conheça a história de uma engenheira que quis sair da sua zona de conforto e, após 10 anos trabalhando na sede de Buenos Aires da Techint E&C, passou a ter a experiência na área de projetos. Hoje, com novas  responsabilidades como Gerente de CMASS da Área Sul, afirma que é preciso se  capacitar e trabalhar continuamente para crescer e poder atingir todos os objetivos que nos propomos..

Como você entrou na Techint E&C?

Depois de me graduar em Engenharia Ambiental, pela Universidade de Flores, em Buenos Aires, Argentina, fiz uma pós-graduação em Segurança e Higiene na Universidade de Buenos Aires com duas pessoas que trabalhavam na companhia, Marcos Cavalli, Gerente de CMASS da Área Andina e Martín Ronnow, atual Chefe de CMASS do Projeto  Oldelval, que me recomendaram para uma entrevista. Então, me comentaram que havia um posto como ambientalista na selva do Peru, mas não podia deixar os estudos; mais adiante eles voltaram a me chamar para esse mesmo projeto com designação desde Buenos Aires. Foi assim que, em 2007, comecei a trabalhar na Techint E&C, dando suporte em questões de  segurança e ambientais para o projeto Peru LNG.

Como prosseguiu o seu caminho na companhia?

Quando terminei minha pós-graduação, viajei por um mês para trabalhar no projeto Peru LGN, foi uma experiência fantástica, participei das primeiras atividades desde Lima.

Depois, passei a integrar a equipe de CMASS corporativo, dando assistência em atividades pontuais para diversas obras: Projeto Incremental Área Magalhães e TGS na Argentina; Papelera Montes del Plata no Uruguai e a Ampliação Tenaris Tamsa, no México, dentre outras. Inclusive, em algumas oportunidades, fiz parte da equipe de auditores, liderada por  Omar Campos, Auditor  de CMASS corporativo, e de auditorias de projetos como: Sábalo, na  Bolívia, Efluentes Maldonado e Linhas de Alta Tensão, no Uruguai, Serviços Miner Escondida Limitada, no Chile, Plantas Shushufindi, no Equador, Plataforma OSX, no Brasil, e muitos mais na Argentina, como a  Ampliação Linha H, Punta Negra, Potássio Rio Colorado, Central Atômica Atucha, etc. Além disso, viajei à Itália para ajudar a integrar a certificação das Normas ISO e foi uma experiência muito valiosa.

Quando você decidiu fazer uma mudança de 180 graus para ter uma experiência com  projetos?

Quando estava prestes a cumprir 10 anos trabalhando em sede, me propuseram participar no desenvolvimento dos estudos ambientais de Fortín de Piedra, na Argentina, durante o lançamento do projeto. Comecei a participar na sede e viajava coordenando trabalhos de consultoria ambiental, até que me dei conta que precisava viver esse desafio, sair do âmbito corporativo e ir até o coração do projeto e me aceitaram em suas equipes, Raúl Ymaz, atual Chefe de CMASS de Cogeração, na Refinaria Dos Bocas, no México, e Juan Carlos Paiís, atual Gerente de CMASS de GPNK, na Argentina.

Conhecer os projetos, estar no local e ver a forma como se trabalha me ajudou a ter uma visão ampla e real do impacto positivo de nosso trabalho. Estar no dia a dia de um projeto foi especial. Várias pessoas me perguntavam: “Você vai sair da sua zona de conforto?”. Mas eu sentia que era um crescimento profissional e pessoal.

Após isso, fui trabalhar no Chile, nos projetos EWSE, em Antofagasta, e Quebrada Blanca em Iquique.

E depois nasceu seu filho…

Ao contrário do que tinha imaginado, a maternidade e minhas obrigações profissionais conviveram em total harmonia, mesmo vivendo em um acampamento que estava a 1.000 msnm. Quando estava em meu sétimo mês de gravidez, voltei para a Argentina.

E então, nasceu o Dante! Foi durante a pandemia, e como era de se esperar, foi um grande desafio retomar as atividades.

Trabalhei à distância para o  projeto Quebrada Blanca e para o projeto C20+ e depois me juntei ao projeto do Gasoduto Presidente Néstor Kirchner, Argentina, onde também de forma remota, trabalhei na coordenação do grupo de Ambiente, arqueologia e paleontologia, e na  interação com o cliente e autoridades.

E, agora, gerente!

Foi uma surpresa para mim e agradeço muito esta promoção, significa uma grande oportunidade profissional para mim. Além das oportunidades que me deram a partir dos  projetos durante toda minha carreira, cada vez que me permitiram fazer parte de suas equipes de trabalho e a ajuda contínua dos grandes líderes que temos nesta companhia  me ajudaram a estar preparada, hoje, para assumir novos desafios, tanto no âmbito profissional quanto pessoal.

É importante não se questionar, duvidando: Não sei se vou ser capaz de encarar essa atividade ou projeto” porque a gente se dá conta de que, finalmente, se tivermos a coragem, nos enriquecemos profissional e pessoalmente, com as competências adequadas, é possível conseguir qualquer coisa. Mas para isso, é preciso continuar se formando, não deixar passar as possibilidades de capacitação e trabalhar muito. Depois, vem o reconhecimento e, com ele, uma grande satisfação.

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