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Fabián Pelaye: “É preciso trabalhar, ser humilde e seguir em frente”

Publicado 1.6.2023

Em tempos de vínculos voláteis, ficar na mesma empresa durante toda a vida profissional não é algo menor. Manter o compromisso, a paixão e a dedicação, muito menos. Conheça a história de Fabián Pelaye, que está há 40 anos na Techint Engenharia e Construção.

 

Fabián Pelaye está começando uma nova etapa com o recente início do projeto SADDN para Codelco, em que é responsável pela Gerência de Logística, Serviços Gerais e Materiais. Paralelamente, este ano completou quatro décadas na empresa, e garante que continua “com a mesma essência e a mesma paixão”. Nesta entrevista, ele comenta seu início como office boy, a carreira na área de Compras, os projetos emblemáticos de que participou e o que o espera no SADDN (Codelco).

Quando você entrou para a Techint?

No dia 1° de fevereiro de 1983. Tinha 18 anos e comecei como office boy. Depois fiz toda a minha carreira na área de Compras. Aos 25 anos de idade, me mandaram para a Colômbia como Líder de Compras. Teoricamente era por dez meses, mas acabei ficando dez anos. Fui com a minha mulher e dois filhos, e lá nasceu o terceiro, Agustín, que tem esse nome em homenagem a Agustín Rocca, fundador do Grupo Techint.

Quando voltamos da Colômbia, em 1999, a minha família se instalou em Buenos Aires e eu me comecei a me deslocar sozinho. Estive dois períodos no Brasil (em projetos Samarco e RLAM), depois no Peru (projeto Camisea) e em 2012 me nomearam Gerente de Suprimentos da Área Andina. Desde abril deste ano, estou na cidade de Tocopilla, perto de Antofagasta, Chile, trabalhando no projeto SADDN.

Como foi o processo de crescimento?

É preciso trabalhar, ser humilde e seguir em frente. O resto vem, desde que a pessoa mostre interesse e paixão pelo que está fazendo.

De todos os projetos de que participou, qual foi o mais desafiador e qual o mais satisfatório?

O mais desafiador foi Camisea. Começamos em uma casa e no fim tínhamos 37 acampamentos. O projeto estava organizado em três grandes frentes: selva, serra e costa. O que me deu mais satisfação foi Ballena Barrancabermeja, na Colômbia, um gasoduto de 550 km para uma empresa norte-americana. A obra foi concluída antes do prazo, com um grupo de trabalho fantástico e muito maduro.

O que significa para você trabalhar na Techint E&C?

Para mim é paixão, é alegria. Procuro sempre fazer o trabalho de maneira organizada, transparente e rápida. Isso sempre nos diferenciou de outras empresas. As pessoas que vêm trabalhar na Techint aprendem, se entusiasmam e dizem “eu participei desse projeto”. Roberto Rocca, filho de Agustín Rocca e co-fundador do Grupo Techint, afirma que “o orgulho dos nossos projetos é o que fica para sempre”.

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