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“Para o GPNK, enviamos 10.268 caminhões de transporte de tubulações”

Publicado 13.11.2023

Gisela Salinas, descreve  como foram os  dias de intenso trabalho para o gasoduto e confessa estar orgulhosa por ter cumprido os prazos previstos.

 

Desde 17 de outubro de 2022, até o final de abril de 2023, foram enviados 10.268 caminhões de transporte de tubulações para as linhas 1, 2 e 4.2 do Gasoduto Presidente Néstor Kirchner (GPNK). Para conseguir esta proeza, trabalhou-se intensamente, sem interrupções. 

“Fiz parte dessa maravilhosa loucura, junto com uma equipe de oito colegas excepcionais”, conta, orgulhosa,  Gisela Salinas, responsável pela área de Comércio Exterior e Logística do GPNK.

Além disso, ela explicou que estes poucos meses de trabalho foram  sentidos como se tivesse sido um projeto de anos de execução. Pois, além de coordenar a logística do transporte, sua equipe gerenciou o comércio exterior para o projeto, coordenou a logística de mais de 500 módulos habitacionais e a de materiais e a de equipe de instalação.

“Há muita pressão porque é preciso correr contra o relógio, sabendo que qualquer demora impacta na linha de produção do projeto, por isso é fundamental a coordenação logística para que as coisas cheguem a tempo”, explica Gisela. E continua, “Ter cumprido os prazos é uma grande satisfação”, acrescenta, “e lembro da emoção que senti quando viajei a General Acha, em La Pampa, para receber o último dos milhares de caminhões enviados para a linha 1 e 2.

Apaixonada pela logística

Gisela é filha de um motorista de caminhão e se considera uma pessoa apaixonada pela logística. Confessa que, às vezes, as mulheres são muito questionadas neste setor e por isso agradece haver  tido a responsabilidade de coordenar a logística do projeto.

Ela é Despachante Aduaneira e trabalha na Techint E&C desde 2017. Começou como analista de Comércio Exterior e Suprimentos, em Fortín de Piedra, onde chegou a ser responsável por esta área. Após isso, trabalhou em diferentes projetos e também foi responsável pelo Comércio Exterior e Logística na Central Termoelétrica Ensenada Barragán.

Gisela só pôde dimensionar o que este projeto ia significar, quando as operações no GPNK começaram. De fato, inicialmente, o projeto começou com nove contratos-quadro para o transporte de tubulações e terminou com 16 contratos-quadro apenas para esta tarefa.

No ponto máximo das atividades do projeto, foram enviados 156 caminhões em um dia a partir de três frentes de despacho: Planta Tenaris SIAT em Valentín Alsina, Centro Logístico Otamendi e Loginter em Dock Sud. “No início,  se cogitavam 42 caminhões, no máximo, por dia. Foi tão ambicioso e desafiante que nós mesmos nos exigíamos mais”, lembra.

O comércio exterior, outro desafio

Além da gestão do transporte, a equipe coordenada por Gisela também foi a encarregada da coordenação da logística internacional e de tudo aquilo relacionado com as operações aduaneiras. Tivemos, aproximadamente, 250 operações de importação, mediante as quais foram importados os equipamentos de soldagem automática e de ultrassom, dentre outros, que foram cruciais para o desenvolvimento do gasoduto. Foi outro desafio importante porque a área teve que lidar com as  constantes mudanças nos regulamentos cambiais e com uma legislação aduaneira desafiante, como é a da Argentina.

“Gostaria de mencionar todos os integrantes de minha equipe de trabalho, dos quais me sinto  muito  orgulhosa, porque sem eles não poderíamos ter feito nosso trabalho: Matías Giménez, Mónica Pagani, Luis Molina, José Piña Romero, Juan Agustín Santoro, Enrique Cuello, Marcelo Vera e Nicolás Balduri”, enumera Gisela.

“Ter estado na linha de produção demonstra quão grande somos como empresa. Agradeço muito a Techint E&C por ter me dado esta responsabilidade e por ter confiado na gente para tamanha tarefa. Fizemos parte da construção de um gasoduto histórico para nosso país e isso é algo que deve nos encher de orgulho”, conclui.

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