Rita Do Santos: “A obra me gera muita adrenalina”
Publicado 2.6.2023
Com apenas 27 anos, a Bacharel em Recursos Humanos proveniente de Misiones, Argentina, responsável pela coordenação de administração de pessoal em uma das linhas do GPNK, revê sua carreira na Techint E&C, encoraja a sair do padrão preestabelecido e destaca o papel dos chefes que valorizam o potencial.
Rita Do Santos é atualmente a Coordenadora da administração de pessoal no Projeto Gasoduto Presidente Néstor Kirchner (GPNK). Entrou na empresa com apenas 20 anos e, em pouco tempo –atualmente ela tem 27– obteve um enorme crescimento profissional graças à sua perseverança, dedicação, esforço e ao apoio incondicional de seus chefes.
Seu primeiro trabalho na companhia foi em Alocações Internacionais dentro do setor de Recursos Humanos e, em seguida, passou por Staffing na sede de Buenos Aires. Chegou a estar na área de projetos, em Vaca Muerta há cinco anos. Naquela época, colaboradores de diferentes países tinham sido admitidos e lhe deram a oportunidade de viajar até a obra para ajudar com a realocação dos mesmos. Lá, ela esteve por quatro meses e voltou para retomar os estudos, com a firme convicção de se formar em Recursos Humanos o antes possível.
Logo de poucos meses de ter cumprido este último objetivo, foi enviada ao Proy. Orocobre na Mina de Lítio, em março de 2022.
Conforme conta, a experiência na sede e em um projeto são diferentes. “A obra é muito dinâmica. Não dá para planejar a sua jornada, porque sempre chega alguma coisa que acaba mudando tudo e eu adoro isso, que nada seja muito rotineiro. Sou uma pessoa que gosta de mudanças; não gosto de ficar em um único lugar, sou muito inquieta”, revela.
Rita nasceu em Misiones. Aos 18 anos, mudou-se para Buenos Aires para estudar, com a ideia de voltar para a sua cidade natal ao terminar seus estudos. Mas, no meio do caminho, apareceu a oportunidade de entrar na Techint, e ficou em Buenos Aires– embora, na verdade, ela passa o tempo todo viajando pelo país. Sabe que conta com o suporte incondicional de sua família, mesmo sendo à distancia, algo fundamental para seguir adiante.
“Estive cinco meses em Jujuy e, depois, voltei para Buenos Aires para um mês para me preparar, e, logo, vim para La Pampa (projeto GPNK), porque precisava me mover outra vez para outro lugar”, relata.
Atualmente, sua base está em General Acha onde “as pessoas são muito cordiais”. Rita mora em uma casa compartilhada com três colegas de diferentes áreas e idades: de Administração e Finanças, de Serviços Gerais e PycP (Programação e Controle de Projetos). “Sempre que a gente conversa, surgem coisas muito positivas. Todas estamos com a mesma sinergia. Nosso convívio é ótimo. Não conversamos apenas sobre trabalho; temos também nossos momentos entre garotas e é super divertido”, conta Rita.
O caminho percorrido
As funções desempenhadas anteriormente, permitiram que Rita obtivesse experiência para a sua atual responsabilidade como Coordenadora, onde lidera uma equipe de cinco pessoas. Vaca Muerta era um grande projeto, mas suas tarefas eram reduzidas, enquanto que, na Mina de Lítio, que era muito menor ainda, realizou tarefas mais gerais de recursos humanos, onde ela pôde aprender muito.
“O gasoduto é um projeto imenso com pessoas muito profissionais, todas comprometidas. Você acaba sua jornada de trabalho cansada, mas contente, pois quando a gente chega a casa, fica pensando em tudo o que fez durante o dia e chega um ponto em que a gente até começa a rir ao acabar dizendo: “que loucura”, explica Rita.
O número de pessoas que esta obra tem significa um desafio enorme. Ela faz questão de salientar que quer chegar até o final e ver o trajeto percorrido
Além disso, esclarece “Para os jovens, na Techint, é muito importante ter alguma pessoa de referência que apóie você em sua carreira”. Acrescenta que “Eu tive apoio tanto de meu chefe como de meu diretor. Na hora de sair para o setor de projeto me encorajaram e até hoje me perguntam como estou e se me sinto à vontade. Isso é uma coisa muito positiva”, acrescenta.
Senso de pertencimento
Rita destaca a importância de fazer parte de uma companhia que proporcione todas as ferramentas para você se desempenhar em seu local de trabalho.
“Tenho um grande senso de pertencimento. Estamos em uma companhia que possui muito suporte e sempre que a menciono é com segurança, porque sinto seu apoio. Sempre que escuto as pessoas de referência da Techint e a paixão com que eles falam, os desafios que tiveram e que puderam afrontar, sinto um orgulho impressionante”, afirma Rita.
A jovem enfatiza que não devemos ficar dentro de um molde preestabelecido, não importa a idade. “É preciso sair disso, quebrar isso. Realmente, temos pessoas na companhia dispostas a ajudar e a ensinar. Se você quiser, é questão de colocar seu grão de areia. Talvez se esforçar um pouco mais, tudo é um grande aprendizado”, acrescenta a coordenadora.
Uma grande responsabilidade
O trabalho em equipe, onde todos “puxam” para frente, apesar dos inconvenientes surgidos diariamente é crucial no projeto, de acordo com Rita. “Você compartilha muitas horas com seus colegas, não apenas de trabalho, mas também momentos no jantar ou no almoço. Sem vacilar, passam a ser sua família. Pela primeira vez, passei um ano novo na obra, com uma família de General Acha que me convidou para a ceia e foi tudo super lindo. Adoro conhecer pessoas e lugares novos. Fiquei muito contente”, lembra a jovem.
Como chefe, ela admite que procura ajudar, acompanhar e ensinar constantemente toda a equipe. “Procuro ir ao mesmo ritmo que eles, sem descuidar minhas tarefas, quero que eles sintam que podem se apoiar em mim e que podem ter a segurança de que estou para acompanhá-los”, afirma.
Mas, sobretudo, Rita considera que “não devemos esquecer a parte humana que enriquece a área, o diferencial que a Techint possui com relação às demais empresas é o seu pessoal”.