Todas as notícias

8M: Não há trabalhos para “elas” ou para “eles”

Publicado 16.3.2023

No mês da mulher, a partir da Techint Engenharia e Construção, conversamos sobre os estereótipos na indústria.   

Atualmente, as mulheres e as meninas nas carreiras de STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática por suas siglas em inglês) ainda estão em desigualdade de condições de trabalho e os campos mais críticos são o da engenharia e o da indústria da construção, onde a porcentagem das mulheres formadas representa apenas 30%.

De acordo com as pesquisas do  Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o desafio consiste em reduzir as lacunas de gênero nas carreiras de STEM:

  • Na Argentina, as mulheres em ciência, tecnologia, matemática e engenharia, representam 30% da totalidade dos graduados.
  • No México, 30% dos profissionais das carreiras de STEM são mulheres.
  • No Chile, esta porcentagem representa apenas 25,6%.
  • Na Colômbia, menos de 24%.
  • E, no Equador, tão somente 16%.

Devemos acabar com os preconceitos!

Os estereótipos de gênero costumam incidir no acesso, na trajetória e na liderança das mulheres no mundo do trabalho. Além de ingressar em ambientes masculinizados, os preconceitos  podem afetar a confiança e o interesse no âmbito científico e tecnológico, levando a poucas mulheres escolherem este tipo de carreiras no momento de continuar com seus estudos universitários. 

Em nível global, nas carreiras de engenharia, 28% dos graduados são mulheres. No campo da pesquisa, as mulheres costumam ganhar menos do que seus colegas do sexo masculino e só  representam 33%.

Por um lado, das estudantes que querem cursar estudos superiores, 3% opta por carreiras relacionadas com a tecnologia, informação e comunicação. Por outro lado, 5% por ciências naturais, matemática e estatística; e 8% por engenharia, fabricação e construção.

Abaixo os estereótipos!

Laura Isela García Urizar deixou para trás sua carreira de enfermagem há 12 anos para se especializar em soldagem com gás argônio. Atualmente, ela trabalha como soldadora na oficina de pré-fabricados da Refinaria Dos Bocas da Techint E&C.

“Para mim, não foi fácil estar neste ambiente, onde a maioria são homens, mas quando a gente quer se superar, faz isso. Você se apresenta em todos os lugares onde dizem que estão contratando, mas nem todos deixam fazer os testes  e, justamente, são os testes que dão a  oportunidade de ser admitida, demonstrando que você sabe”. 

 “Quando entrei na Techint, éramos poucas mulheres, e fizeram questão de dizer que se alguém nos faltasse ao respeito, deveríamos informar para fossem tomadas as medidas pertinentes, e isso me deu muita confiança. Me sinto tranquila, sinto o respeito dos  colegas, dos chefes, todos nós somos tratados com igualdade”.

Laura trocou os gazes e as seringas  pelas tochas e um tanque de gás. Demonstrou com seu  trabalho que as mulheres podem ocupar funções  que, tradicionalmente, eram ocupadas pelos  homens, derrubando os próprios estereótipos e os dos demais. 

Notícias relacionadas

Saiba mais