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Mulheres que rompem com os estereótipos

Publicado 8.3.2024

No âmbito do Dia Internacional da Mulher, compartilhamos algumas histórias de colaboradoras da Techint Engenharia e Construção que conseguiram se desenvolver profissionalmente em atividades consideradas antes como “masculinas”.

 

A cada 8 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher, como um lembrete da luta empreendida por milhões de mulheres para poder participar ativamente em diferentes âmbitos da sociedade, com direito de um desenvolvimento integral, como no caso dos homens.

Durante décadas, as mulheres têm sido estereotipadas como “o sexo frágil”, em virtude de uma suposta fraqueza física e inclusive intelectual, o que tem limitado a presença feminina em ofícios ou profissões onde a há maior quantidade de homens, como na engenharia e construção.

No entanto, a professora em Psicologia da Universidade de Wisconsin e especialista internacional em Mulheres e Gênero, Janet Hyde, aponta que “a ciência desmente os estereótipos de gênero, de como deveríamos ser, agir e de que maneira os homens e as mulheres deveriam se comportar”.

Daiana Mangia · Nobre.

Este argumento se baseia em uma investigação publicada pela pesquisadora Alison Macintosh, que analisou de forma comparativa os ossos de mulheres pré-históricas com os de mulheres atletas da atualidade, e pôde concluir que em ambos os casos possuem uma força similar nos ossos das pernas.

Porém, os braços das mulheres pré-históricas eram entre 11 e 16% mais fortes, pelo fato de realizarem tarefas como lavrar a terra, fazer a colheita manualmente ou moer os grãos durante horas. Para Macintosh isto demonstra que, na pré-história, as mulheres não estavam sujeitas ao estereótipo de gênero, por isso desenvolviam uma maior força física e determinação, algo que as mulheres da atualidade também podem desenvolver.

Ilona C. Aczel, investigadora da Universidade de Buenos Aires, assinala em seu artigo “La debilidad de la mujer” que esta crença provém de preconceitos promovidos por diferentes culturas e lembra que, desde meados do século XIX até a Segunda Guerra Mundial, as mulheres demonstraram sua capacidade para assumir importantes papéis na sociedade, pois a maioria dos homens estavam nas linhas de frente de combate.

 

Mulheres sem preconceitos

Ao longo da história da Techint E&C, dezenas de colaboradoras têm demonstrado que a engenharia e construção também é coisa de mulheres. Apresentamos algumas histórias que são exemplos a seguir.

 

María Inocenta Pérez Córdova

Desde há 24 meses, esta mulher de 35 anos e mãe solteira de quatro filhos, assumiu o desafio de trabalhar na construção da Refinaria Dos Bocas, localizada em seu estado natal de Tabasco, no sul do México, onde se desempenha como ajudante mecânica e turbineira na Usina de Cogeração.

Ela é a única mulher que participa das tarefas de manutenção e preservação das turbinas de vapor e gás. “Encontrei na mecânica minha paixão e se a Techint E&C me deixar continuar, adoraria participar de outros projetos. Agora tenho confiança para dizer: eu posso e vou conseguir”, confessa.

María Inocenta · Pérez Córdova.

Jana Cleide Pereira

Em 2016, Jana decidiu dar uma virada em sua vida e deixar de trabalhar como vendedora em uma loja para fazer parte da equipe da Techint no estado do Paraná, Brasil, onde começou como ajudante no projeto P-76 e atualmente trabalha como pintora industrial do projeto LTA-Ternium, no Brasil.

Seu sonho é ser inspetora, por isso assegura que “tudo o que aprendo na área que contribui para a minha vida, ponho em prática para poder atingir minha meta… Acho que o fato de que cada vez haja mais mulheres em projetos demonstra que somos capazes”.

Jana Cleide · Pereira.

Jaqueline Ferreira Martins

Com 36 anos de idade e com uma filha de 18 anos, Jaqueline trabalha como mecânica montadora no projeto LTA-Ternium, no Rio de Janeiro, Brasil. Natural de Belém do Pará, ela já trabalhou como apontadora em obras de construção.

Para o futuro, sua meta é “concluir um curso de mecânica e crescer cada dia mais na Techint, na área mecânica que me apaixona”. E acrescenta: “O mercado de trabalho precisa abrir mais oportunidades para nós, há muito preconceito porque acham que nós, como mulheres, não temos a capacidade para estarmos nesta indústria, mas, na verdade, temos direito de desempenhar as funções que desejarmos”.

Jaqueline · Ferreira Martins.

Daiana Mangia Nobre

Com a ideia de encontrar mais oportunidades de crescimento, Daiana passou de gerente de uma loja a ser pintora industrial do projeto LTA no Brasil, na planta de Ternium, onde realiza atividades como tratamento de peças metálicas, além de recopilação de tempos, listas de verificação, dentre outras funções administrativas.

“Pretendo continuar neste âmbito do planejamento, gosto muito de cuidar dos empregados e por isso quero trabalhar na gerência”, assinala. Garante também que “ao longo de minha trajetória, sempre fui muito respeitada e minha equipe tem acreditado em mim”.

 

Mariana Evangelina Salazar

O início de Mariana na companhia foi como apontadora na fase de logística, caminhos, acessos e perfuração no projeto do Gasoduto Presidente Néstor Kirchner, na Argentina.

Atualmente, é supervisora de provas hidráulicas nos testes hidrostáticos do projeto de reversão do Gasoduto Norte em Córdoba, Argentina. “Sou uma das poucas mulheres que vai estar trabalhando ativamente na linha… Agradeço à companhia por ter me ajudado a me desenvolver e crescer profissionalmente”.

Mariana Evangelina · Salazar.

Jessica del Pilar Arenas Arredondo

Em 2019, Jessica deixou de pintar piscinas em período integral, para trabalhar de motorista de camionete no projeto Los Bronces, no Chile. Lá, trabalhou durante mais de um ano e, depois disso, foi enviada ao projeto C20+.

Atualmente, além de motorista, possui licença de operadora de caminhão carreta. No curto prazo, uma de suas metas é “continuar me capacitando na direção de outras máquinas para seguir crescendo. Se aparecer a oportunidade, vou aproveitar. A Techint significa para mim um trabalho estável e uma empresa que dá oportunidades”.

Jessica del Pilar · Arenas Arredondo.

“Investir nas mulheres: acelerar o progresso” é o lema escolhido, este ano, pela Organização das Nações Unidas (ONU) para comemorar o Dia Internacional da Mulher. Neste sentido, visa promover financiamentos para iniciativas que incentivem a igualdade de gênero e o bem-estar das mulheres, gerando assim economias mais prósperas e sustentáveis.

 

Fontes:

https://mulheresconciencia.com/2019/11/14/la-supuesta-fragilidad-de-la-fuerza-fisica-femenina/

https://lac.unwomen.org/es/stories/noticia/2024/01/dia-internacional-de-la-mujer-2024

http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1853-001X2012000100004

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